Pedro Bourbon garante que não cometeu crime
Advogado tenta contestar validade das escutas, que são muito comprometedoras.
Pedro Bourbon diz que não esteve envolvido na morte de João Paulo Fernandes. O advogado de Braga, que ontem pediu para ser interrogado no âmbito da instrução, voltou a reafirmar o que já tinha defendido no inquérito. Que esteve em Lisboa e Évora por causa da política. "O arguido não teve nenhuma intervenção nos factos, nem do ponto de vista material, nem do ponto de vista moral", alega a defesa do advogado no pedido de abertura de instrução.
Pedro Bourbon não explica as escutas que desmontam o seu álibi. Uma delas é com o ‘Bruxo da Areosa’: "Eles nem sabem que foste tu que mandaste. Pensam que fui eu", afirmou o amigo, numa conversa transcrita no processo. Sobre isso, Pedro Bourbon nada disse. E o advogado pede sim a nulidade das escutas, por só as ter conhecido já depois da acusação.
O advogado explica ainda que a partir do histórico do computador e do tablet não se pode concluir que as pesquisas feitas tinham alguma coisa a ver com o homicídio. Fala que foram feitas um mês depois do rapto, mas mais uma vez não consegue explicar os factos. Por exemplo, o motivo de ter feito uma pesquisa para saber se o cheiro a morto era detetável pela polícia.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt