Caso E-Toupeira tem mais dois arguidos
Processo sobre fugas de informação do sistema judiciário sobre o Benfica tem sete arguidos.
O processo E-Toupeira, que investiga alegadas fugas de informação do sistema judiciário sobre as investigações ao Benfica, tem mais dois arguidos. Segundo avança o Jornal Económico esta sexta-feira, o inquérito tem agora sete arguidos.
Sem identificar nomes, o jornal cita fonte oficial da Procuradoria Geral da República (PGR). Contudo, fonte próxima ao processo disse tratar-se de dois oficiais de justiça que alegadamente actuaram a favor dos interesses do clube da Luz.
Estes dois arguidos juntam-se a Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica e José Nogueira Silva, técnico de informática do Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça (IGFEJ), em prisão preventiva desde Março deste ano.
Paulo Gonçalves é suspeito de corrupção activa e passiva por alegado suborno a funcionários judiciais para aceder a documentos abrangidos pelo segredo de justiça relativos ao caso dos emails. Foi constituído arguido em Outubro do ano passado, no âmbito das buscas da Polícia Judiciária ao caso dos emails.
José Nogueira Silva foi detido após a apreensão de nove computadores, três dos quais operacionais, dois monitores e uma impressora do Ministério da Justiça em sua casa.
O processo E-Toupeira investiga crimes de corrupção activa e passiva, acesso ilegítimo, violação de segredo de justiça, falsidade informática e ainda favorecimento pessoal.
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