Enfermeiros são quem mais sofre agressões
Episódios reportados à Direção-Geral de Saúde acontecem mais nos hospitais públicos.
Os atos de violência contra profissionais de saúde têm vindo a aumentar nos últimos anos. Em 2015, a Direção-Geral de Saúde (DGS) recebeu 582 notificações de episódios de violência contra profissionais de saúde, 577 dos quais do setor público.
Em 2014 registaram-se 531 atos de violência, mais 329 do que em 2013, que registou 202.
Os enfermeiros surgem como principais vítimas e estavam sobretudo em causa situações de ameaça (320), injúria (308) e pressão moral (257). Registaram-se 134 casos de violência física.
Dos 309 enfermeiros alvo de agressões, 235 são mulheres e com idades compreendidas entre os 30 e os 49 anos. Quanto aos agressores, os doentes ‘lideram’, seguindo-se os familiares de doentes e os profissionais de saúde.
A maioria dos casos de violência ocorreram nos hospitais públicos e centros de saúde. Segundo os dados da DGS, publicados na sexta-feira, os dias com mais episódios de violência são as terças e quartas-feiras, e o período mais crítico situa-se entre as 08h00 e as 13h59.
O Observatório Nacional da Violência Contra os Profissionais de Saúde contabiliza estes registos online desde 2007.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt