Já não há estradas cortadas por causa dos fogos

Maioria dos incêndios que deflagraram no domingo estão em resolução.

17 de outubro de 2017 às 07:11
Inferno de chamas assusta coração da cidade de Braga Foto: CMTV
Habitação, fogo, Fraião, Braga, Hugo Delgado LUSA Foto: Hugo Delgado/LUSA
Habitação, fogo, Fraião, Braga, Hugo Delgado LUSA Foto: Hugo Delgado/LUSA

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) não tinha às 09h00 desta terça-feira registo de estradas cortadas na sequência dos incêndios que afetaram na segunda-feira vários distritos do continente, adiantou à Lusa uma fonte daquela força de segurança.

Dezenas de estradas estiveram cortadas desde domingo na sequência dos incêndios registados em vários concelhos dos distritos do Norte e Centro.

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A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) não destacava hoje, pelas 09h00, qualquer incêndio em evolução na página na Internet, depois de, no domingo, centenas de fogos terem deflagrado e causado pelo menos 36 mortos.

De acordo com a informação disponível na página da Internet, a ANPC não listava, às 09h00, qualquer ocorrência importante e na lista total de incêndios, que inclui os fogos de menor dimensão, apenas são destacados incêndios dominados (cinco) ou em conclusão (56).

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As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 36 mortos, sete desaparecidos e 62 feridos, dos quais 15 graves, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) anunciou que vai manter o alerta vermelho devido aos incêndios em todos os distritos até às 20h00 de hoje.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

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Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

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