Possibilidade de repetição dos fogos de Pedrógão Grande é inaceitável
Diretor do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais afirmou que um ano depois da tragédia, há muito a aprender.
O diretor do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais afirmou este sábado que não se pode aceitar ou permitir que se repitam consequências como as dos incêndios do ano passado em Pedrógão Grande.
"Foram eventos extraordinários e excecionais, não foram eventos únicos. No sentido de que se podem repetir aquelas circunstâncias, podemos ter acontecimentos daqueles ou ainda piores. Em junho [de 2017] nunca pensaríamos que iria haver quatro meses depois aquele acontecimento de outubro. Agora o que não podemos aceitar e não podemos permitir é que se repitam as consequências, ou seja, não podemos ter sequer uma pessoa morta", afirmou Xavier Viegas.
Este responsável, que falava à margem do XI Congresso Nacional de Queimados, que está a decorrer em Pedrógão Pequeno, Sertã, explicou que um ano depois da tragédia há muitas lições a aprender.
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