Oposição exige recontagem de votos em Angola
Declarou o ato eleitoral inconstitucional e ilegal.
A oposição do MPLA declarou este domingo o ato eleitoral em Angola ilegal e inconstitucional, segundo avança a RTP.
Os partidos da oposição a João Lourenço, que saiu vencedor nas eleições de agosto, exigem uma recontagem dos votos.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) atualizou no passado fim de semana os resultados das eleições gerais e anunciou que, com quase 98% dos votos escrutinados, o MPLA venceu com 61,7% dos votos, confirmando, dessa forma, a eleição de João Lourenço para a presidência da Angola.
A CNE afirmou então que foram contados 9 114 386 votos (97,8% do total) e o MPLA dettinha a maioria esmagadora desses votos: 4 071 525, elegendo 150 deputados. Mantendo-se, pois, acima da maioria qualificada (147 deputados do total de 220), mas perdendo face a 2012, ano em que elegeu 175 deputados, vencendo com 71,8%, face aos 18,6% da UNITA.
O segundo partido mais votado foi de novo a UNITA, com 1 780 038 votos, ou seja, 26,7% e 51 deputados (tinha 32). Segue-se a CASA- CE, com 9,4%, elegendo 16 deputados (tinha 8), e o PRS, com 1,3% e dois deputados eleitos (perde um face a 2012). A FNLA desce também, obtendo somente 0,9% e perdendo um dos dois deputados que tinha no parlamento.
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