Ria Formosa, onde terra e mar se juntam
Fonte de rendimento e habitat para muitas espécies, a ria é um destino com muito para oferecer.
Ocupa praticamente metade da costa sul portuguesa e é um verdadeiro paraíso natural, onde terra e mar se juntam. A ria Formosa, que se estende por desde o Ancão, em Loulé, até Cacela, já em Vila Real de Santo António, é fonte de rendimento para pescadores, local onde muitas espécies vivem e se alimentam, e destino com muito para oferecer a quem o visita.
A ilha Deserta, em frente a Faro, é um bom local para começar a viagem. Para lá chegar, há barcos em Faro ou, como alternativa, aquatáxis. Depois, é descalçar os sapatos e percorrer o longo areal, em muitas zonas apenas com gaivotas como companhia.
A Deserta é, provavelmente, a ilha barreira (que separam o oceano da ria) mais preservada. Mas um passeio de barco - várias empresas nas zonas ribeirinhas de Faro e Olhão oferecem a oportunidade - permite ver a natureza em estado quase puro. Com a possibilidade de se observarem muitas aves, para além da vida marinha.
Uma passagem pelo edifício dos Mercados de Olhão, ao sábado de manhã, dia de mercado, é uma experiência quase tão enriquecedora como um passeio a pé pelo Parque Natural da Ria Formosa, na quinta do Marim. E a visita a uma produção de sal mostra como, ainda hoje, esta é uma atividade com importância económica.
As esplanadas em Cacela Velha são um ótimo local para descansar ao final da tarde. Com a possibilidade, nestes últimos dias de calor, de beber algo fresco, acompanhado por um qualquer petisco apanhado diretamente na ria, ainda com sabor a mar.
E não se esqueça de apreciar a fantástica vista de Cacela sobre a ria. Em especial ao por do sol.
Peixe e marisco são os pratos a escolher na ilha Deserta
Robalos, douradas, amêijoas ou lingueirão são alguns dos pratos habitualmente na ementa. Tudo fresco e feito no momento.
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