Sócrates vai continuar em prisão preventiva
Recurso da prisão chegou a 2 de fevereiro ao tribunal.
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) rejeitou esta terça-feira o recurso das medidas de coação apresentado pela defesa de José Sócrates, mantendo o ex-primeiro ministro em prisão preventiva.
O recurso da prisão preventiva chegou a 2 de fevereiro ao tribunal e teve como juiz relator Agostinho Torres, da 5.ª secção criminal.
A decisão foi tornada pública pelo juiz presidente do TRL, Vaz das Neves, que revelou que os dois juizes que analisaram o recurso entenderam manter a prisão preventiva por considerarem que se mantêm os fortes indícios dos crimes que são imputados a José Sócrates - fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais - e de perigo de perturbação na recolha e conservação da prova.
Quando ao pressuposto de perigo de fuga, alegado pelo juiz Carlos Alexandre para determinar a prisão preventiva do ex-líder do PS, os juízes desembargadores consideraram não ser suficientemente forte para a aplicação da mais gravosa medida de coação.
Na segunda-feira, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou um pedido de libertação imediata (habeas corpus) do ex-primeiro-ministro.
José Sócrates está detido no Estabelecimento Prisional de Évora desde novembro do ano passado.
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