União Europeia apela à calma no Zimbabué

"Os direitos fundamentais dos cidadãos têm que ser respeitados", diz porta-voz da Comissão Europeia.

15 de novembro de 2017 às 11:48
Militares no Zimbabué Foto: Getty Images
Zimbabué Foto: Getty Images
Zimbabué Foto: Getty Images

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A União Europeia (UE) está a acompanhar "com preocupação" a situação no Zimbabué, apelando ao diálogo e ao respeito pelos direitos dos cidadãos e à resolução pacífica da crise, disse esta quarta-feira uma porta-voz da Comissão Europeia.

"A situação no Zimbabué é uma fonte de preocupação para a UE e estamos a acompanhar de muito perto o que se está a passar no terreno", disse uma porta-voz para os Negócios Estrangeiros na conferência de imprensa diária do executivo comunitário.

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A UE apela "a todos os agentes relevantes que passem da confrontação ao diálogo com o objetivo de uma resolução pacífica", acrescentou a porta-voz.

Catherine Ray salientou também que, para Bruxelas, "os direitos fundamentais dos cidadãos têm que ser respeitados, bem como a ordem constitucional e a governação democrática".

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O exército do Zimbabué anunciou esta quarta-feira que tem sob custódia o Presidente, Robert Mugabe, e a mulher, controla os edifícios oficiais e patrulha as ruas da capital, após uma noite de agitação que incluiu a tomada da televisão estatal.

A ação dos militares gerou especulação quanto a um golpe de Estado, mas os apoiantes dos militares disseram tratar-se de uma "correção sem derramamento de sangue".

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