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"Ar de Rock é um projecto de espectáculo e não de uma banda"

Fernando Cunha fala ao 'Correio da Manhã' sobre o novo projecto Ar de Rock<br/>

26 de agosto de 2010 às 12:05

- Como surgiu a ideia para o Ar de Rock?

Fernando Cunha – Foi há cerca de um ano, num bar que tenho em Cascais (Rock & Shots) numa festa a que chamamos ‘Os Amigos do Rock’, que contou com a maioria dos elementos que agora faz parte do projecto. Foi uma espécie de ‘jam’ minimamente organizada, e correu tão bem que pensei: ‘porque não fazermos uma coisa mais a sério, montar um grande espectáculo com as canções emblemáticas da música portuguesa, que, no fundo, preenchesse de algum modo o vazio deixado pela Resistência e pelo Portugal a Cantar?’. E meti na cabeça que havia de ser em 2010 e aí está o Ar de Rock. Pedi autorização ao Rui Veloso para usar o nome e ele acedeu de imediato.

- Qual a intenção do projecto?

- É uma espécie de Resistência II?

- Aprendemos muito com a Resistência, mas o Ar de Rock é um projecto de espectáculo e não de uma banda, que é preciso ter, claro, para assegurar o estilo de arranjos e a solidez do projecto. Daí que Ar de Rock seja a banda suporte do espectáculo, uma formação que nos permite também, de concerto a concerto, convidar amigos que estiverem disponíveis e tornar possível essa celebração da música portuguesa.

- Como vai ser em Cascais?

- A Resistência tinha um formato acústico por excelência. O Ar de Rock vai manter essa estética?

- Ar de Rock vai limitar-se aos espectáculos?

- Quantas canções têm preparadas?

- Como será o espectáculo a nível cénico?

Fernando Cunha – Para já será o normal, luzes, leds, etc, mais dois ecrãs fora do palco, com o que passa em cena, mas no futuro queremos incluir imagens das bandas todas que vamos tocar. A nossa ideia é fazermos os Coliseus no primeiro trimestre de 2011 e aí sim já com essa componente mais de VJ. Mas só mesmo nós, que somos ‘malucos’ por isto, é que vamos gravar um CD/DVD na primeira apresentação ao vivo.

- Ar de Rock é para levar até quando?

- Há quanto tempo ensaiam?

- Ar de Rock é motivado pela saudade?

- Não tenho estado parado desde a saída dos Delfins, em 2009! Tenho o meu estúdio em Cascais e tenho estado a trabalhar não só no disco da Maria Leon como no meu álbum segundo álbum a solo, que devo lançar no início de 2011. E tenho feito espectáculos com a Maria Leon e com um projecto que tinha secreto com o Olavo Bilac, que é a Aliança. Mas sim, tenho muitas saudades de estar com esta gente, de partilhar o palco com todos estes músicos.

- Falou no interesse de duas editoras. É um possível disco do Ar de Rock?

- Não sabemos. A ideia é levar o espectáculo para a estrada mas, se tivermos tempo de trabalhar as canções, poderemos fazer novas versões muito mais personalizadas em estúdio... como poderemos incluir 50 por cento de repertório nosso que não foi editado, ou fazer um álbum só com canções que não entram no repertório do Ar de Rock. Está tudo em aberto.

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