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Auditoria a TAP revela concentração de eventos

Presidente da TAP afirmou que "não houve um crescimento dos problemas técnicos, mas apenas uma concentração".

25 de março de 2015 às 18:42

O presidente da TAP, Fernando Pinto, revelou esta quarta-feira que a auditoria externa para avaliar as perturbações que afetaram os aviões do grupo durante o verão concluiu que "não houve um crescimento dos problemas técnicos, mas apenas uma concentração".

"O que foi basicamente detetado é que não houve um crescimento de problemas técnicos. Houve antes uma concentração num determinado período, mas bem abaixo da média mundial", afirmou Fernando Pinto, na conferência de apresentação dos resultados de 2014 da TAP.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da companhia adiantou que, "durante praticamente dois anos, o número de atrasos e cancelamentos, por questões técnicas, estava muito abaixo da média, e concentraram-se neste período".

Fernando Pinto realçou que essa mesma auditoria considerou que "a TAP tem excecional recorde em termos de manutenção e que não perdeu nada, que eventos destes não comprometem a segurança da operação".

Ainda assim, essas perturbações penalizaram os resultados da companhia -- que fechou 2014 com prejuízos de 46 milhões de euros -, ao obrigar a fretar aviões de outras transportadoras aéreas, para cumprir ligações, pagar indemnizações aos passageiros e transferir passageiros.

Estes três expedientes custaram 55 milhões de euros à TAP, segundo os números divulgados pelo presidente e pela administradora financeira, Teresa Lopes.

A responsável financeira explicou que a descida do preço do petróleo não teve um impacto considerável nos resultados da companhia aérea, porque "o preço médio ao longo do ano não reduziu tanto assim e na, parte final do ano, quando houve uma descida maior, foi quando a empresa fez uma maior reforço do risco".

"Além das coberturas de risco, jogou contra nós a valorização do dólar", acrescentou, referindo ainda que em 2014 houve um aumento do consumo de combustível devido ao início da operação de seis novos aviões.

Aos jornalistas, Fernando Pinto informou que tem dois aviões, que ficaram disponíveis após o cancelamento de três destinos, de reserva: "Desde o final do ano passado temos um avião de reserva para atender -- da família A320 -- a qualquer necessidade e um segundo avião no Rio de Janeiro".

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