Mais de dez mil casas danificadas, além de dezenas de hospitais, escolas e infraestruturas elétricas.
O balanço da tempestade Ana no centro e norte de Moçambique subiu hoje para 18 mortos e há mais de dez mil casas danificadas, além de dezenas de hospitais, escolas e infraestruturas elétricas, segundo as autoridades do país.
O Governo moçambicano e as Nações Unidas estimam que mais de 500 mil pessoas tenham sido afetadas pelo mau tempo em várias províncias moçambicanas, noticia hoje a AFP.
Segundo o instituto de meteorologia do país, as chuvas vão continuar nos próximos dias e uma outra tempestade é esperada até ao fim da semana.
Moçambique enfrenta atualmente a época ciclónica sazonal e a tempestade Ana é a primeira a atingir o território. Quatro a seis ciclones estão previstos para a região até ao final de março, quando termina a época das chuvas.
Entre os três países afetados pela tempestade Ana - Moçambique, Maláui e Madagáscar - o número de mortos subiu para 70, segundo os últimos balanços das autoridades, citados pela agência AFP.
Os governos e os serviços de socorros dos três países ainda estão a avaliar a amplitude dos danos causados pelas fortes chuvas que começaram na semana passada na costa do oceano Índico e no canal de Moçambique, braço do oceano Índico que fica entre a costa moçambicana e Madagáscar.
Pelo menos 41 pessoas morreram em Madagáscar e 11 no Maláui, além das 18 vítimas mortais em Moçambique.
A tempestade também atingiu o Zimbabué, mas não foi registada qualquer morte.
Dezenas de milhares de casas foram danificadas, algumas das quais ruíram sob o peso dos litros de água que caíram em poucos dias.
Pontes foram arrastadas pela força das águas, levando consigo viaturas e os seus ocupantes.
As águas levaram também gado e inundaram os campos, meio de subsistência para muitos.
Em Madagáscar, 110.000 pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas. Na capital, Antananarivo, ginásios e escolas foram transformados em abrigos de emergência.
No vizinho Maláui, o Governo declarou o estado de catástrofe natural. Uma grande parte do país ainda está às escuras desde o início da semana, quando as inundações súbitas obrigaram as elétricas a parar os geradores.
O fornecimento de energia tem vindo a ser progressivamente reposto, mas muitas estruturas elétricas foram destruídas.
Moçambique foi várias vezes nos últimos anos atingido por tempestades e ciclones violentos que causaram mortes, graves danos materiais e forçaram a deslocação de grande número de pessoas.
FPA // VM
Lusa/Fim
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