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Ex-presidente da Renault - Nissan suspeito de usar fundos da empresa para cobrir perdas pessoais

Carlos Ghosn terá perdido cerca de 13,2 milhões de euros nos investimentos que fez nos últimos anos.

27 de novembro de 2018 às 05:27

O ex-presidente da Nissan Motor Carlos Ghosn terá utilizado fundos da empresa japonesa para cobrir perdas de investimentos pessoais no valor de cerca de 13,2 milhões de euros, noticiou esta terça-feira a agência nipónica Kyodo.

De acordo com a agência, que cita fontes ligadas ao processo, Ghosn sofreu essas perdas durante a crise financeira de 2008.

Esta revelação junta-se a uma série de atos de má conduta financeira que Ghosn supostamente cometeu nos últimos anos e que levaram à sua detenção em 19 de novembro.

Ghosn, nascido no Brazil e também com nacionalidade francesa e libanesa, está detido numa prisão de Tóquio, a aguardar detalhes da acusação, foi demitido como presidente da Nissan e também das mesmas funções na empresa japonesa Mitsubishi.

No domingo, a Renault lançou uma auditoria interna sobre as remunerações de Ghosn, que também é presidente executivo da empresa francesa, e 'arquiteto' da aliança Renault-Nissan.

Além de Ghosn foi também detido o seu principal colaborador, o norte-americano Greg Kelly.

Segundo as informações divulgadas esta manhã pelo canal público NHK, Carlos Ghosn negou as acusações que lhe são imputadas de ocultar rendimentos e de má gestão do dinheiro da empresa.

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