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'Carlos, o Chacal' declara-se "revolucionário de profissão"

O terrorista venezuelano Carlos, “o Chacal” declarou esta segunda-feira ser "revolucionário de profissão", no início do julgamento em Paris por quatro atentados, que causaram 11 mortos e cerca de 150 feridos em França há quase 30 anos.

07 de novembro de 2011 às 11:01

"Eu sou revolucionário de profissão", respondeu o acusado, de 62 anos, ao presidente do Tribunal, Olivier Leurent, que começou a audiência pelo interrogatório da identidade do acusado.O julgamento começou pouco depois das 10h15 locais (09h15 em Lisboa) no tribunal especial de Paris, que julga actos terroristas.

Numa entrevista publicada no domingo por um jornal venezuelano, Carlos, cujo verdadeiro nome é Ilich Ramirez Sanchez, reivindicou mais de cem ataques que terão provocado entre "1500 e 2000 mortos", mas contesta os quatro atentados que lhe são imputados pela justiça francesa. Detido no Sudão, em Agosto de 1994, Carlos ficou desde então em prisões francesas.

Reconhecido culpado em 1997, na sequência de um primeiro julgamento pelo assassínio de três homens (dois eram polícias), em 1975, em Paris, já foi condenado a prisão perpétua. A sentença deverá ser conhecida a 16 de Dezembro.

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