Ministro diz que acordo sobre a reforma da zona euro é "um passo muito importante".
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O ministro Mário Centeno fez esta terça-feira "um balanço positivo" do seu primeiro ano desde que foi eleito presidente do Eurogrupo, considerando que o acordo sobre a reforma da zona euro alcançado na última madrugada é "um passo muito importante".
"Têm sido meses de grande intensidade de trabalho, mas com bons resultados", disse, numa declaração à agência Lusa no dia em que se assinala um ano sobre a sua eleição para a liderança do fórum de ministros das Finanças da zona euro, e depois de uma maratona negocial de 18 horas, em Bruxelas, ao fim da qual os 19 chegaram enfim a um acordo sobre "um plano para fortalecer o euro".
"O nosso maior foco tem sido no aprofundamento da moeda única. Completar a União Bancária, para prevenir e melhorar a resposta a crises dos bancos, reforçar o Mecanismo Europeu de Estabilidade, para apoiar países em dificuldade, e começar a trabalhar num orçamento para a zona euro", apontou.
Defendendo que já foi percorrido "um longo caminho", o líder do Eurogrupo considerou que o acordo obtido na última madrugada na reunião de Bruxelas "será um passo muito importante" para tornar a moeda única "mais resiliente contra crises futuras e mais inclusiva no seu modelo de crescimento".
Neste seu balanço, Mário Centeno regozijou-se por também ter sido possível "prolongar o período virtuoso de crescimento pós-crise, apesar da materialização de riscos vindos de fora, como o Brexit ou as tensões no comércio internacional".
"A economia da zona euro cresce há 22 trimestres consecutivos e criou 9 milhões de postos de trabalho. Trata-se do período mais longo de crescimento continuado na zona euro", destacou, considerando que "este crescimento ímpar deve-se ao esforço de reformas a nível nacional e também da área do euro, que deve ter continuidade".
Mário Centeno referiu-se também à conclusão do último programa de assistência que estava em curso, o terceiro "resgate à Grécia", considerando que tal representou "virar a última página da crise".
"A Grécia abandonou finalmente um ciclo difícil de programas de assistência. O alívio de dívida muito significativo que foi concedido pelo Eurogrupo, no qual me empenhei bastante, ajudou a criar uma base mais sólida para o crescimento, que se tem feito notar", declarou.
Por fim, Mário Centeno considerou que, ao longo deste último ano, também foi possível tornar o Eurogrupo "mais aberto à sociedade".
"Para informar as nossas decisões de política económica, passamos a contar com apresentações de académicos de renome, como alguns prémios Nobel. Também inaugurámos uma troca de opiniões no Eurogrupo com o presidente da comissão de economia do Parlamento Europeu. E tomámos a iniciativa de reforçar as medidas de transparência do Eurogrupo", concluiu.
Eleito há precisamente um ano para a liderança do Eurogrupo -- tornando-se o terceiro presidente da história do fórum de ministros das Finanças da zona euro, depois do luxemburguês Jean-Claude Juncker e do holandês Jeroen Dijsselbloem --, Mário Centeno encontrar-se-á ainda esta terça-feira com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, a quem entregará o relatório sobre a reforma da zona euro acordado na última madrugada, para ser apresentado aos chefes de Estado e de Governo na cimeira do Euro da próxima semana.
Centeno explicou esta terça-feira de manhã, no final da longa reunião que se prolongou pela madrugada, que o relatório a ser apresentado aos líderes em 14 de dezembro terá três anexos, dedicados respetivamente aos termos de referência do 'backstop' do Fundo Único de Resolução, à reforma da Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), e ao acordo de cooperação entre aquele mecanismo e a Comissão Europeia.
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