Quem o garante é Steve Bannon, ex-chefe da estratégia da Casa Branca.
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O ex-chefe da estratégia da Casa Branca, Steve Bannon, considerou esta segunda-feira que a demissão do diretor da polícia federal (FBI, na sigla em Inglês), James Comey, pelo presidente Donald Trump foi "o maior erro na história política moderna".
Na sua primeira entrevista televisiva depois de sair da Casa Branca, em 18 de agosto, Bannon fez esta declaração contundente, classificou como "farsa" a alegação de ingerência russa nas eleições presidenciais de 2016 e atacou frontalmente o partido republicano.
Questionado se confirma que descreve a demissão do comei como o maior erro da história política, Bannon relativizou a afirmação.
"Isso provavelmente seria demasiado grandiloquente, inclusive para mim, mas talvez (da) história política moderna".
A sua teoria é que, se Trump não tivesse demitido Comey em maio, não teria agora a pressão da investigação do procurador especial, Robert Mueller, com a investigação sobre a alegada pista russa.
"Acredito que não há qualquer dúvida de que se James Comey não tivesse sido despedido, não teríamos um procurador especial. Não teríamos a investigação de Mueller", considerou Bannon.
O polémico ex-assessor opinou que Trump não deve demitir Mueller, acrescentando que nunca ouviu na Casa Branca qualquer alusão a tal eventual decisão.
Os rumores de que Trump estaria a ponderar tal decisão aumentam à medida que se intensifica a pressão da investigação sobre o círculo mais próximo de Trump.
Na sexta-feira passada soube-se que Muller avisou a Casa Branca de possíveis entrevistas dos seus investigadores a seis assessores e ex-assessores presidenciais, segundo o diário The Washington Post.
Em todo o caso, Bannon assegurou que "não há nada na investigação sobre a Rússia", que "é uma perda de tempo" e "uma total e completa farsa".
Depois da sua saída da Casa Branca -- que garantiu que foi voluntária -, Bannon regressou à direção do Breitbart News, um meio digital que ele próprio descreveu como "uma plataforma da 'alt-right'", expressão em Inglês para a dita "direita alternativa", a marca mais recente da ultra direita norte-americana.
A partir desta plataforma, prometeu defender Trump e, sobretudo, a agenda populista que o tornou presidente e da qual Bannon foi um dos principais artífices.
Durante a entrevista, não desaproveitou a ocasião para arremeter contra o aparelho do partido republicano, ao que acusou de procurar "invalidar as eleições de 2016", porque "não quer que seja concretizada a agenda populista e nacionalista económica de Donald Trump".
Referindo-se aos congressistas que se demarquem ou critiquem Trump, Bannon prometeu que "vão ter de prestar contas se não apoiarem o presidente dos EUA".
Bannon lidera agora uma estratégia para apresentar rivais nas primárias para escolher senadores republicanos para as eleições de 2018, segundo fontes do diário Político.
A Casa Branca já reagiu às declarações de Bannon, com a porta-voz, Sarah Huckabee Sanders, a afirmar que a demissão de Comey "tinha sido certa".
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