José Cesário é o candidato pelo círculo eleitoral europeu.
A coligação PSD/CDS acredita que vai ter um "resultado histórico" no círculo eleitoral da Europa nas legislativas, declarou esta sexta-feira, em Paris, José Cesário, candidato pelo círculo eleitoral Fora da Europa, que é também secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
Durante a apresentação da lista de candidatos pelo Círculo Eleitoral da Europa para as eleições legislativas de 04 de outubro, José Cesário enumerou várias razões para a obtenção de um "resultado histórico", como a conquista da credibilidade nos últimos quatro anos, "a relação de proximidade com as comunidades" e "a falta de iniciativa dos partidos da oposição relativamente às comunidades portuguesas".
"Em 2011 estávamos falidos, hoje voltámos a ter esperança. Os problemas não estão todos resolvidos. Há muitos portugueses que continuam a sofrer, mas havia mais em 2011", apontou, acrescentando que Portugal recuperou a credibilidade internacional porque "foi feito um trabalho de reforma do país, de muita redução da despesa pública e de forte aposta na iniciativa privada".
Por outro lado, José Cesário lembrou que, "em 2008, o governo extinguiu 25 postos consulares, nove definitivamente", declarando que "esta esquerda desconfia de todos os [portugueses] que estão espalhados pelo mundo".
Imprensa francesa dá recuperação portuguesa como exemplo
Carlos Gonçalves, que se recandidata ao cargo de deputado na Assembleia da República pelo círculo da Europa, disse que a coligação herdou "o país numa situação catastrófica, à beira da bancarrota" e que, este ano, "três personalidades francesas apontaram o exemplo da recuperação de Portugal como Michel Sapin, ministro das Finanças, Manuel Valls, primeiro-ministro, e François Hollande, Presidente da República".
"Em 2011, as primeiras páginas dos jornais foram feitas com Portugal que, de forma humilhante, pediu um resgate. Quatro anos depois, não há semana em que os jornais franceses, nas páginas económicas, não apontem Portugal como um caso quase exemplar", declarou Carlos Gonçalves, exemplificando com o sucesso do turismo em Portugal, o investimento de estrangeiros no país e o fluxo de pensionistas que querem passar a reforma em Portugal.
O deputado sublinhou que "foi nestes quatro anos de maior dificuldade que as comunidades portuguesas mais investiram em Portugal", dizendo que "nunca houve um período depois do 25 de abril" em que tivesse havido tanto investimento no país e sugerindo que se comparasse "o investimento, as remessas e os turistas para ver a diferença".
Propostas da coligação prevêm modernização da rede consular
As propostas para as comunidades da Coligação Portugal à Frente contemplam, por exemplo, a modernização da rede consular com o recrutamento de funcionários e o aumento do número de postos de proximidade; novos mecanismos de avaliação e certificação das aprendizagens e a continuação da integração do ensino do português nos sistemas educativos locais.
Por outro lado, a coligação aposta na formação de dirigentes associativos, na criação de uma rede de solidariedade social para apoiar casos sociais mais delicados e no aumento da participação política dos emigrantes através do reajustamento da legislação eleitoral e da criação de uma Plataforma Mundial de Políticos de origem portuguesa.
A coligação prevê, ainda, "dar expressão prática a ações como o programa VEM" e fomentar a criação de uma rede de profissionais lusos, "particularmente aqueles ligados ao empreendedorismo empresarial e à inovação científico-tecnológica".
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