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"Faltam professores"

Manuel Esperança, presidente do Conselho de Escolas, revela maior dificuldade em escolas com alunos carenciados.

16 de setembro de 2013 às 00:16

Correio da Manhã - Governo reconhece que no início do ano letivo faltam 2000 professores, quais as escolas onde se verifica maiores dificuldades?

Manuel Esperança - Faltam professores em particular nos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária [TEIP].

As escolas TEIP são frequentadas por alunos com mais dificuldades económicas?

Sim.

Não é uma contradição haver falta de professores quando sobe o desemprego no ensino?

O sistema não funciona bem. Devia ser possível logo no dia 4 poderem ser feitos contratos a nível de escola.

No seu caso enquanto presidente do agrupamento de Benfica, em Lisboa, quantos professores lhe faltam, quando espera resolver o problema e hoje terá alguma escola fechada?

Faltam-me 35 professores, espero resolver a situação numa semana e a Escola Arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles não abre.

Qual a justificação que se dá a um pai que paga os seus impostos e que no começo das aulas não tem professor para o filho?

Não é fácil. Nenhum diretor gosta de dizer a um pai que não tem condições para ter o seu filho na escola e pedir-lhe para que fique em casa. Se calhar, as escolas deveriam começar mais tarde.

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