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Incêndio em Alijó extinto após três dias

Chamas chegaram a ser combatidas por mais de 500 bombeiros e seis meios aéreos.

17 de julho de 2017 às 13:57

O incêndio de Alijó foi dado como extinto depois de quase três dias e de muitos prejuízos deixados no concelho do distrito de Vila Real, anunciou o presidente da autarquia local.

Carlos Magalhães afirmou aos jornalistas que o "incêndio está extinto" mas garantiu que o "importante é estar prevenido" pelo que, frisou, os meios vão manter-se no terreno esta noite e durante o dia de quarta-feira.

O incêndio que lavra em Alijó desde domingo está extinto em 95% da área e as autoridades esperam que o mesmo suceda com os 5% restantes ainda esta terça-feira, avançou a Proteção Civil no local.

"Todo o perímetro está quase terminado e consolidado", afirmou Pedro Nunes, adjunto do comando nacional da proteção civil.

Estradas estiveram cortadas no segundo dia de combate às chamas

As estradas municipais entre Vila Chã e Francelos e entre Santa Eugénia e Carlão estiveram cortadas, mas neste momento não há habitações em risco.

Depois de ter chegado às portas da aldeia de Santa Eugénia e levar à evacuação de um centro de acolhimento de idosos, assim como a retirada de algumas pessoas das suas casas por precaução, as chamas chegaram a ameaçar um matadouro em Chã.

De acordo com o responsável pelas operações no terreno, Pedro Duarte, "pese embora a situação [do fogo] tenha ocorrido no perímetro da aldeia", ao início da tarde, a povoação "nunca esteve em perigo". 

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Chamas ameaçam matadouro em Alijó

Por volta das 12h00, num balanço aos jornalistas, o comandante operacional no terreno, Pedro Nunes, indicou que as quatro frentes do incêndio tinham sido reduzidas para duas.

Segundo Álvaro Ribeiro, o presidente da Câmara Municipal de Alijó, um bombeiro terá ficado ferido durante a madrugada de terça-feira, na sequência de um acidente com uma viatura dos bombeiros, que foi atingida pelas chamas que consomem o concelho. A vítima sofreu queimaduras de segundo grau, no entanto, já se encontra em segurança e fora de perigo. 

Vários civis foram assistidas no local devido à inalação de fumo.   

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Fogo sem controlo em Alijó ameaça aldeias

O presidente informou ainda que as pessoas que tiveram de abandonar as suas casas já regressaram porque estão asseguradas as condições de segurança.

Incêndio aproxima-se de mais uma aldeia e obriga a retirada de cinco pessoas

O incêndio em Alijó aproximou-se, pelas 19h40, de mais uma aldeia, Franzilhal, de onde foram retiradas cinco pessoas de quatro habitações, incluindo dois acamados que foram transportados para a Santa Casa da Misericórdia de Alijó.

Estas cinco juntam-se às 16 pessoas (crianças, idosos e doentes) já retiradas durante a tarde desta segunda-feira de algumas aldeias do concelho de Alijó, cujo incêndio possuía, pelas 18h00, três frentes ativas, depois de várias reativações.

16 pessoas retiradas devido a reativações do incêndio

Pedro Nunes, adjunto de comando da Autoridade Municipal de proteção Civil, fez um ponto da situação do incêndio que lavrava desde a madrugada de domingo no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, e que mobilizou 500 operacionais, cerca de 170 veículos, oito máquinas de rasto e nove aviões.

16 pessoas retiradas devido a reativações do incêndio

"Neste momento não há pessoas ou bens em perigo", salientou Pedro Nunes, acrescentando que não houve, até à data, o registo de "qualquer habitação destruída ou de qualquer pessoa que tenha sofrido ferimentos".

As chamas aproximaram-se e rodearam algumas aldeias durante a tarde, nomeadamente Vila Chã, Francelos, Pegarinhos e Porrais, já no concelho de Murça.

Cerca de 120 bombeiros e 40 militares do Exército reforçam combate em Alijó às chamas

Álvaro Ribeiro fez um ponto da situação do fogo, que deflagrou na zona de Vila Chã, na madrugada de domingo, e referiu que o combate mobiliza 162 veículos e 562 operacionais, entre bombeiros, GNR, INEM, Exército e da Força Especial de Bombeiros.

"Estamos a fazer uma análise dos vários sectores e esperamos durante a noite, com este reforço de meios, ter todo o perímetro do incêndio com operacionais, de forma que possamos extinguir todo o perímetro", salientou.

O objetivo aproveitar o reforço de meios e o arrefecimento da noite, no entanto, Álvaro Ribeiro, ressalvou que o vento forte e a secura da vegetação tem sido um "fator desfavorável" no combate ao fogo.

 

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