Cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP às legislativas da Madeira reitera importância da estabilidade.
O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP às legislativas da Madeira, Miguel Albuquerque, voltou esta quarta-feira a dramatizar a importância de conseguir uma maioria no domingo, reiterando que se recusará a governar caso isso não aconteça,
"Não governo, não vou governar e recuso-me a governar se não tiver maioria, é impossível", disse Miguel Albuquerque, num comício em Santa Cruz, salientando que só com uma maioria é possível governar "com qualidade", ter estabilidade, cumprir um programa.
Comparando um executivo sem maioria com um jogo de futebol em que se joga a meio-campo e em que os jogadores estão sempre a "tropeçar uns nos outros, estão sempre a cair e nunca marcam golos", o também líder do PSD/Madeira disse que se recusa a "estar à frente de um governo que não marca golos".
"Eu governo para transformar a Madeira", disse Miguel Albuquerque que lidera o Governo Regional desde 2015, insistindo que não é possível "estar todos os dias a negociar um decreto, uma decisão, um orçamento".
Num concelho liderado desde 2013 pelo Juntos Pelo Povo (JPP), o candidato da coligação Somos Madeira repetiu também os argumentos que já tinha utilizado no Machico, município presidido pelo PS, lembrando que o que está em causa no domingo são eleições para o Governo da Madeira.
"Não são eleições nem para a câmara, nem eleições para a junta de freguesia, são eleições para o Governo da Madeira", apontou, assegurando que está ao serviço de todos, "independentemente do sítio onde nascem, do sitio onde vivem", pois não discrimina os concelhos e trabalha para "todos os madeirenses".
Miguel Albuquerque garantiu ainda ter "grandes projetos" para Santa Cruz, falando na construção de um pavilhão multiúsos no Caniço, na construção de mais habitação a preços acessíveis e na recuperação da estrada antiga que liga a Boa Nova à Assomada, num troço de 13 quilómetros, obra que custará 13 milhões de euros.
Na sua intervenção, o líder do CDS-PP/Madeira e número dois na lista da coligação Somos Madeira, falou também do JPP, acusando o partido de todos os dias lançar "calúnias, infâmias".
"Mas, veja-se o que aconteceu na feitura das listas, não é que o irmão Élvio traiu o irmão Filipe e agora vem pedir a confiança, para dar confiança num partido onde deram facadas em casa e traíram, um irmão traiu o outro irmão. Alguém pode dar confiança a gente desta categoria, alguém pode dar o voto a gente como esta", questionou.
A candidatura do JPP é encabeçada por Élvio Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Gaula, no concelho de Santa Cruz, município governado pelo irmão, Filipe Sousa, presidente do partido.
O JPP nasceu de um movimento de cidadãos independentes da freguesia de Gaula que em 2013 concorreu às eleições autárquicas de Santa Cruz, onde ganhou por maioria absoluta, derrotando o PSD, que governava a autarquia desde 1976.
Em 2015, concorreu pela primeira vez a legislativas regionais e elegeu cinco deputados. Quatro anos depois, perdeu dois parlamentares.
Agora, vai para as eleições de domingo envolto em polémica interna porque Filipe Sousa recusou integrar a candidatura por o terem colocado em segundo lugar na lista.
Nas anteriores eleições regionais, em 2019, o PSD falhou pela primeira vez a maioria absoluta num sufrágio na região desde 1976, optando por celebrar um compromisso de coligação com o CDS-PP para garantir a sua continuidade na governação.
Às legislativas da Madeira concorrem 13 candidaturas, que disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.
PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.
Nas anteriores regionais, os sociais-democratas elegeram 21 deputados e o CDS-PP três deputados parlamentares. O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
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