Cristas pediu a demissão da ministra da Administração Interna e do ministro da Defesa Nacional.
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A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu esta quinta-feira que o primeiro-ministro, António Costa, tem de explicar "de viva voz" porque mantém a confiança política na ministra da Administração Interna, reiterada nas respostas dadas aos centristas pelo chefe do executivo.
"Esperamos que o senhor primeiro-ministro volte para explicar de viva voz porque é que entende que estão reunidas as condições para manter a confiança política num membro do Governo, neste caso a ministra da Administração Interna, que demonstra tantas fragilidades, que não ficaram de forma nenhuma explicadas com esta resposta do senhor primeiro-ministro", afirmou Assunção Cristas.
A líder centrista falava aos jornalistas, no parlamento, acerca do conteúdo das repostas dadas pelo primeiro-ministro às perguntas do CDS sobre a tragédia de Pedrógão Grande, nas quais António Costa reitera a confiança política na ministra Constança Urbano de Sousa.
O CDS entende que o primeiro-ministro ao não responder às perguntas sobre a afirmação da ministra acerca da ausência de falhas do Estado na resposta ao incêndio que vitimou mortalmente 64 pessoas e na descoordenação política, não forneceu as justificações para manter a ministra da Administração Interna no cargo.
"Mais, o senhor primeiro-ministro, ao não dizer nada, gera-nos a dúvida sobre se ainda está a ponderar uma vez eventualmente analisados outros elementos se, de facto, há justificação para manter a confiança na ministra da Administração Interna", declarou.
Assunção Cristas pediu a demissão da ministra da Administração Interna e do ministro da Defesa Nacional na segunda-feira, considerando-os responsáveis políticos pela quebra de confiança dos cidadãos, na sequência da tragédia de Pedrógão Grande, e do furto de armamento de Tancos.
"Não temos nenhum facto novo que nos permita sustentar que as razões invocadas de fragilidade destes dois governantes se tenham alterado. Muito pelo contrário, se novos factos apareceram, foram no sentido de reiterar as dúvidas e a posição do CDS", defendeu a líder do CDS.
Para Assunção Cristas, a resposta única dada hoje pelo gabinete do primeiro-ministro às perguntas 23, 24 e 25 do requerimento dirigido por escrito a António Costa constituem "muito pouco".
"É uma resposta muito pequena para aquilo que seria necessário", disse.
A pergunta 23 questionava se o primeiro-ministro "concorda com a senhora ministra da Administração Interna quando afirmou em entrevista à RTP no dia 21 de junho de que não há prova de ter havido qualquer falha na resposta do Estado".
Na pergunta 24, os centristas questionavam se, "existindo versões diferentes e até contraditórias de vários membros do Governo sobre os mesmos factos", se o primeiro-ministro assumia "que houve descoordenação política" e a pergunta 25 referia-se à manutenção da confiança política na ministra.
Estas foram as respostas de componente política às quais a presidente do CDS entendeu hoje referir-se, e, quanto à "componente técnica" das mesmas, será analisada "com toda a atenção" e também remetida à Comissão Técnica Independente para averiguar causas e responsabilidades pela tragédia de Pedrógão Grande.
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