Presidente do PSD diz-se disponível para dar contributos para uma "vida melhor" em 2019.
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O presidente do PSD, Rui Rio, considera que 2018 fica marcado pelo falhanço do Estado em garantir a segurança dos portugueses e nas áreas sociais e diz-se disponível para dar contributos para uma "vida melhor" em 2019.
"Há uma marca no ano de 2018 que, infelizmente, não podemos esquecer e que temos de melhorar. O Estado, durante este ano, não foi capaz de garantir como deve garantir a segurança das pessoas", afirma Rui Rio numa "mensagem de Boas Festas", em vídeo, divulgada este sábado pelo partido, em que pede ao Governo para, em 2019, fazer "diferente" nesta matéria, "em nome dos portugueses".
O presidente do PSD diz que o caso de Tancos "atinge o expoente máximo da falha ao nível da segurança", depois de referir outros exemplos: o combate aos incêndios, que "não teve a eficácia necessária", a queda do helicóptero do INEM, em que "o socorro chegou tarde e a más horas", o desabamento da estrada em Borba, "que todos sabiam" que "estava em insegurança", os temporais na região centro, em que a "assistência às pessoas e às empresas foi, e continua a ser neste momento, altamente deficitária", e as permanentes "polémicas na ferrovia sobre a falta de manutenção, que pode originar insegurança também".
"Desde há muitos anos que eu não me recordo, e penso que nenhum português se recorda, de a segurança ter falhado tanto, de a segurança aos portugueses ter falhado tanto como em 2018, e já em parte tinha falhado também em 2017", sublinha Rui Rio, para quem o Governo "tem de meter a mão na consciência e tem de tratar dos serviços públicos de forma a que os portugueses possam sentir-se em segurança como sempre se sentiram".
Rui Rio critica também o desempenho do Governo, "que não é famoso", na área social, em particular no Serviço Nacional de Saúde, onde considera que "se vão acumulando polémicas, ineficácias e falta de investimento e falta de manutenção", com tempos de espera por consultas e cirurgias cada vez maiores.
"Isto num Governo ligado a uma esquerda que tem a mania de dizer que tem o monopólio das preocupações sociais", afirma, referindo ainda a "quantidade enorme" de estudantes universitários que "tem de interromper os seus cursos" porque as famílias não podem pagar-lhes o alojamento nas cidades onde são colocados.
Rui Rio reitera ainda as críticas que tem feito por causa do salário mínimo nacional, que "deixa de ser nacional", já que "passa a haver um para privado que é inferior".
"Não pode ser. A nível do salário mínimo têm de ser todos tratados por igual", insiste.
Para Rui Rio, mesmo nestas áreas sociais, o Governo, "de esquerda e muito de esquerda, já que tem o apoio do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda", "falha desta forma estrondosa".
"Da minha parte, e porque aqui estou justamente em nome dos portugueses e do interesse público, estou disponível para dar os contributos todos que um partido da oposição consciente deve dar para que Portugal possa ter uma vida melhor e para que os portugueses possam ter uma vida melhor", afirma.
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