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Tailândia e Malásia recusam entrada de cruzeiro por medo da presença de pessoas com coronavírus

Navio Costa Fortuna foi expulso da ilha de Phuket, sem que tivesse sido detetado algum caso suspeito.

08 de março de 2020 às 08:57

A Tailândia e a Malásia recusaram a entrada nos seus portos de um navio de cruzeiro com 2.000 pessoas, incluindo dezenas de italianos, por medo da presença a bordo de infetados pelo novo coronavírus, avança este domingo a AFP.

De acordo com o que noticia a agência France-Presse (AFP), o navio Costa Fortuna foi expulso da ilha turística de Phuket, na Tailândia, na sexta-feira, sem que tivesse sido detetado algum caso suspeito de covid-19, informou a operadora Costa Cruises.

O grupo de navios de cruzeiro adiantou ainda, através de uma publicação na rede social Twitter, que as autoridades tailandesas impuseram restrições a "todos os italianos que tenham estado em Itália nos últimos 14 dias".

Segundo as autoridades da Malásia, o navio Costa Fortuna transporta 64 italianos.

Com quase 6.000 casos de identificados, a Itália é o país da Europa mais afetado pela epidemia de Covid-19, que matou mais de 230 pessoas naquela península.

No sábado, o navio tentou fazer escala no estado de Penang, no norte da Malásia, mas foi proibido pelas autoridades locais, de acordo com a informação dada por Phee Boon Poh, uma autoridade política da Malásia, à AFP.

Segundo aquele representante, a Malásia decidiu restringir todas as chegadas de navios de cruzeiro aos seus portos e, por esse motivo, o Costa Fortuna seguiu para Singapura.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou cerca de 3.600 mortos entre mais de 105 mil pessoas infetadas numa centena de países e territórios.

Das pessoas infetadas, cerca de 60 mil recuperaram.

Em Portugal, estão confirmados 21 casos de infeção e o Governo anunciou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte.

Foram também encerrados temporariamente alguns estabelecimentos de ensino secundário e universitário.

Na noite de sábado, a ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu que o risco da epidemia em Portugal poderia ser reavaliado nas próximas horas, e levar à adoção de novas medidas excecionais.

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