A edição de hoje
Fontes do comando conjunto da operação "Halibur", destinada a capturar os rebeldes timorenses implicados nos ataques do passado dia 11 de Fevereiro contra o presidente José Ramos-Horta e o primeiro-ministro Xanana Gusmão, e fontes internacionais em Timor-Leste afirmaram não dispor de qualquer informação sobre a anunciada rendição de Gastão Salsinha.
Esta segunda-feira, o comandante da Polícia Militar timorense, Gino Neves, havia anunciado que o antigo tenente das Forças Armadas de Timor-Leste e autoproclamado novo líder dos rebeldes timorenses, que comandou o grupo que atacou Xanana Gusmão, se entregara às autoridades e que já estaria nas instalações da Polícia Militar, acompanhado por seis outros homens do seu grupo.
Todavia, fontes internacionais contactadas em Díli garantiram não ter qualquer informação que confirme a anunciada rendição de Gastão Salsinha, garantindo que ainda decorriam negociações com vista à rendição do antigo tenente das Falintil e do seu grupo. Estas mesmas fontes, citadas pela rádio TSF, alegam ser “altamente improvável” que o líder rebelde aceitasse render-se à Polícia Militar.
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