A edição de hoje
No massacre de 7 de outubro de 2023, o jovem polícia de 26 anos aguardava por uma cirurgia após um acidente de mota.
Tem passaporte português o último refém israelita capturado pelo Hamas e que os israelitas desenvolvem esforços para ser encontrado o cadáver na Faixa de Gaza.
Ran Gvili faria agora 27 anos e desde o primeiro momento a família sefardita apelou a Portugal e a Espanha para serem desenvolvidos esforços para o retorno a Israel, após ter sido capturado no massacre de 7 de outubro de 2023, ao que tudo indica já cadáver.
A prova da origem ibérica do jovem polícia israelita está nos seus bisavós maternos, Eduardo Nada e Esther Nada. Ambos estavam inscritos na condição de "espanhóis protegidos" no Consulado de Espanha no Egipto na década de 1930.
No Egipto, este sábado, o governo israelita "intensificou os esforços" para assegurar o regresso do corpo do polícia israelita.
A delegação israelita enviada ao Cairo integrou representantes do Exército, do Shin Bet (serviços de segurança interna) e da Mossad (serviços secretos israelitas).
Este domingo, o Hamas retomou as buscas do corpo, desta vez no bairro Zeitún da cidade de Gaza.
A 7 de outubro de 2023, Ran Gvili estava em recuperação de um grave acidente de moto que tinha sofrido e a aguardar por uma cirurgia. Alertado pelas notícias de uma incursão de Gaza prontamente tomou o caminho do Festival Nova, no Sul de Israel.
No local, ajudou no resgate de dezenas de pessoas que fugiam, mas acabou morto numa troca de tiros e o seu corpo levado para território palestiniano, onde permanece até hoje.
O Hamas tinha por objetivo utilizar o cadáver como objeto de troca. 1139 pessoas perderam a vida no massacre.
Ran Gvili obteve a nacionalidade portuguesa ao abrigo da lei de 2015 de reparação histórica, que concede a cidadania aos descendentes dos portugueses de origem judaica expulsos a partir de 1496.
Em dez anos a cidadania portuguesa foi atribuída a 94584 judeus sefarditas.
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