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Uma volta pelos castelos de Portugal

De norte a sul do País, as fortificações integram a paisagem. É impossível não resistir à sua beleza e imponência.

09 de fevereiro de 2017 às 19:00

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Portugal, País, História de Portugal, Castelo de Almoroul, Tejo, Lisboa, D. Afonso Henriques, Castelo de S. Jorge, Exposição Permanente, Sítio Arqueológico, Câmara Escura, Café do Castelo, Castelo de Montemor-o-Velho, Afonso IV, História de Portugal
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Estruturas arquitétonicas de fortificação com funções defensivas e, em alguns casos, residenciais, os castelos são uma imagem comum na paisagem, construções típicas de um país com séculos de uma história vibrante. Muitas das edificações, mais do que pela beleza, destacam-se pela sua imponência.

Atrações turísticas imperdíveis, nas cerca de duas centenas de génese medieval existentes em Portugal continental respiramos história, revivemos batalhas e damos rédea solta à imaginação.

A maior parte deste conjunto de fortificações está sob administração do Estado e encontra-se em diferentes estados de conservação. Algumas preservadas sem mácula, outras convertidas em pousadas ou museus, ainda mais algumas em ruínas.

Dos mais emblemáticos até outros menos conhecidos, os castelos guardam entre as suas pedras a memória da defesa da linha de fronteira.

Propomos uma visita a oito destas fortificações, num périplo que percorre o País de norte a sul. Demore-se entre as muralhas, visite os diversos núcleos museológicos, descubra as curiosidades históricas e maravilhe-se com as lendas, essas narrativas fantasiosas. Programe um passeio, reúna a família e conheça um pouco mais da História de Portugal.

Ergue-se numa pequena ilha em pleno Tejo

Em 1129, data da conquista pelas tropas portuguesas, o castelo já existia e denominava-se Almorolan. Entregue aos Templários, foi reedificado e assumiu as características que hoje mantém.

Data Referido em documentos de 1129.

Pormenor Acesso ao castelo por barco.

Entrada 2,50 €

Um dos monumentos mais emblemáticos de lisboa  

A vista, a vista, mais uma vez, a vista. O olhar a partir das ameias, a observação desde a baixa pombalina. O rio Tejo, a ‘outra banda’ e Lisboa. Um dos monumentos nacionais mais reconhecidos integra a zona nobre da antiga cidadela medieval, constituída pelo castelo, vestígios do antigo paço real e parte de uma área ocupada pelas elites.

Após a conquista de Lisboa, em 1147, por D. Afonso Henriques, até ao início do século XVI, o Castelo de S. Jorge conheceu o seu período áureo enquanto espaço cortesão, com os antigos edifícios da época islâmica a serem adaptados e ampliados para acolher o rei e a sua vasta corte.

Após o terramoto de 1755, verifica-se uma renovação profunda, que esconde as ruínas mais antigas. No final do século XX, as investigações arqueológicas confirmam a antiguidade da ocupação e o valor histórico do espaço.

O castelo, cujo nome deriva do santo dos cavaleiros e cruzados, conta com cerca de seis mil metros quadrados, onde se encontram pátios, guaritas, fossos, torres e canhões de ferro. No interior da fortificação, pode conhecer a história da cidade na Exposição Permanente, explorar os vestígios do bairro islâmico no Sítio Arqueológico, deparar-se com vistas surpreendentes na Câmara Escura, um sistema ótico de lentes e espelhos, passear pelos jardins e pelo miradouro e fazer uma pausa no Café do Castelo.

Data Fortificação data do século XI.

Pormenor Em 2016, alcançou um número histórico de visitantes – 1 773 408 –, o que lhe permitiu manter a posição de monumento mais visitado de Portugal. Em média, foram 4912 visitantes por dia.

Entrada Bilhete a 8,50 €; estudantes e seniores: 5 €. Grátis para residentes no concelho de Lisboa.

Com vista para o rio Mondego

O Castelo de Montemor-o-Velho é um dos mais belos monumentos medievais do País. Foi cenário de inúmeros acontecimentos da História de Portugal. Ali se viveram acesas disputas entre muçulmanos e cristãos.

Data Construído em 991.

Pormenor Em 1355, Afonso IV ali debateu o perigo da união do infante D. Pedro com Inês de Castro.

Entrada Gratuita.

Lenda da torre da princesa

Reza a lenda que uma bela princesa, que recusou casar-se com quem não amava, viveu toda a vida enclausurada naquela torre fronteira à belíssima torre de menagem do Castelo de Bragança. A ‘Torre da Princesa’, como é conhecida, tem duas portas: a do sol e a da traição.

Lendas à parte, o Castelo de Bragança foi mandado erigir pelo segundo rei e ampliado por ordem de D. Dinis. Sofreu várias invasões das tropas espanholas e ganhou a forma atual após a dinastia filipina.

Após obras de adaptação, no século XVIII, albergou um batalhão de infantaria e foi crucial na guerra contra as invasões napoleónicas.

Data O Castelo de Bragança foi mandado construir por D. Sancho I, no século XII.

Pormenor É um dos mais belos e mais bem preservados do País. É monumento nacional desde 1910.

Entrada 2 €.

Melhor exemplo da arquitetura militar islâmica

Data Fortificação iniciou-se no século VIII. A última grande intervenção árabe data de 1227.

Pormenor Tem sido alvo de campanhas arqueológicas.

Entrada 2,80 €.

A mais antiga feira medieval  

Exemplo paradigmático da arquitetura militar medieval, o Castelo de Santa Maria da Feira é cenário da mais antiga feira medieval portuguesa. Foi um dos locais de resistência ao Mestre de Avis, na crise de 1383/85, uma vez que o senhor tinha tomado partido pelos espanhóis. Foi depois entregue a D. Nuno Álvares Pereira.

Data Século XI.

Pormenor Duas torres conferem-lhe originalidade.

Entrada 2 €.

Marvão tem vista única

Hoje em dia, o Castelo de Marvão vale pela vista de cortar a respiração, já que do seu alto se "conseguem ver as águias pelas costas". Recebeu obras de melhoramento a pensar nos visitantes e até é palco de um festival de música clássica.

Data 1299.

Pormenor D. Afonso III doou a vila a D. Afonso Sanches, mas este perdeu-a para o meio-irmão, D. Dinis, que mandou construir o castelo.

Entrada Bilhetes a 1,5 €.

A fortaleza onde nasceu Portugal

Data A fundação é atribuída a Mumadona, no século X.

Pormenor Em 1836, esteve à beira de ser demolido. Valeu o voto contra de um vereador.

Entrada 2 €.

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