O prazo dado por Portugal e outros cinco países europeus para marcação de eleições presidenciais na Venezuela termina no domingo, pelo que na segunda-feira haverá um "reconhecimento político" individual, mas coordenado, ao opositor Juan Guiadó, disse hoje o Governo português.
Após o fim do prazo de oito dias (a contar desde sábado) dado por Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda e Reino Unido ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "será feito aquilo que o ultimato diz, que é reconhecer a autoridade do presidente da Assembleia Nacional [Juan Guaidó], nos termos da Constituição venezuelana", disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva.
Ainda assim, Portugal "não reconhece juridicamente governos, reconhece Estados", pelo que "não estamos a falar de uma questão jurídica e de Direito Internacional", mas sim de "um reconhecimento político", explicou o governante, que falava no final de uma reunião informal com outros homólogos da União Europeia (UE) em Bucareste, na Roménia.
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