Mais de três dezenas de expositores de doçaria portuguesa reúnem-se em Abrantes, no Centro de Portugal, no último fim-de-semana do mês.
Na tenda da XXII Feira Nacional de Doçaria Tradicional, instalada na Esplanada 1º de Maio, não vão faltar a palha de Abrantes, a tigelada, as broas de mel e noz e outras iguarias da doçaria abrantina, as quais se juntam as tortas de Guimarães, o pão de ló de Ovar e de Margaride, as queijadas de S. Gonçalo, as fogaças de Santa Maria da Feira, as pedras parideiras de Arouca, os ovos-moles de Aveiro, os pastéis de Tentúgal, a ginjinha, as cornucópias de Alcobaça, as boleimas, o rebuçado de ovo, o fidalgo, o bolo rançoso e a sericaia do Alentejo, as queijadas da Graciosa e os bolos lêvedos dos Açores, a poncha, o bolo de mel e o vinho da Madeira, entre outros ícones da doçaria conventual portuguesa.
De 25 a 27 de outubro, aos 37 expositores, dois novos vindos de Guimarães e Santa Maria da Feira, serão associadas atividades musicais. A primeira noite será de fado, com o jovem músico de guitarra portuguesa, João Vaz a convidar Flávia Pereira, Luís Capão e Kika Rodrigues para o acompanharem. Já no segundo dia, os Cantadores do Alentejo preencherão a noite com modas originais de Cante. O último dia da feira dos doces terá a tarde animada pelo VI Encontro de Música Tradicional Portuguesa de Abrantes, que assinala as comemorações dos 95 anos do Orfeão de Abrantes. Este momento será protagonizado pelas atuações do Cant'Abrantes, da Orquestra de Harmónicas de Ponte de Sor, do Grupo de Cantares Vila Chãs d'Ourique e do Almasul, de Beringel.
A Feira da Doçaria, além de receber a exposição dos trabalhos realizados pelos 1.772 alunos de 17 estabelecimentos de ensino e pelos utentes de nove IPSS do concelho, irá ter um espetáculo de teatro infantil, na tarde de 26 de outubro. Nas tardes dos três dias do certame, estará a mascote Palhinhas a interagir com os mais pequenos e, também, a BIA - Biblioteca Itinerante de Abrantes "José Diniz", que promete contar histórias doces a pequenos a graúdos.
Num evento dedicado à doçaria, transmitir o conhecimento das entidades do conhecimento na matéria da gastronomia e das receitas de algumas das iguarias da região ou confecionadas com produtos endógenos fazem, ainda, parte da missão do certame. Assim, a concorrente abrantina do MasterChef Célia Santos apresenta a abrir a feira, o seu "Segredos de Abrantes", inspirado em elementos patrimoniais e na palha de Abrantes, que conquistou o prémio de degustação no "Food Fab Lab", do INOV.LINEA do Parque de Ciência e Tecnologia do Vale do Tejo.
No sábado de manhã, o Agrupamento de Escolas Verde Horizonte de Mação irá ensinar as famílias a confecionar o bolo torrejano e o morgado do Bussaco com produtos de Mação. Ainda, no sábado, mas na parte da tarde, uma freguesa do Pego irá mostrar como se preparam os fritos pequenos da aldeia, que integra o livro da Confraria do Bucho e Tripas "O Que é o Comer? – Sabores e Saberes da Cozinha Pegacha", apoiado pela TAGUS, no âmbito do PDR2020, do Portugal 2020 e financiado pelo FEADER, e que será apresentado neste certame.
Já a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes irá desafiar pais e filhos a aprenderem a fazer os mulatos de Abrantes e bolo de pêra com gelado de figos e nozes tostadas. Com esta sobremesa a EPDRA ganhou o 2º lugar no Concurso Nacional Eco-Cozinheiros 2023.
Para desgastar as calorias ingeridas, o Município de Abrantes e a TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior, que organizam a Feira Nacional de Doçaria Tradicional há mais de duas décadas, sugerem a corrida "Night Urban Os Palhinhas" pelo centro histórico de Abrantes, ao fim da tarde de sábado. E o passeio de cicloturismo "A Volta +Doce de Abrantes", no domingo de manhã.
A 22ª edição do mais doce certame, além da doçaria conventual, licores, mel, doces e compotas, através de 25 doceiros de vários pontos do país e 12 expositores de Abrantes, terá ainda doces tradicionais dos lugares, que serão trazidos pelas coletividades Associação MXL (Maxial – Fontes), Confraria do Bucho e da Tripa (Pego) Associação Juvenil Cem Rumos (Vale das Mós), Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego - Alto Ribatejo e Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais de Revelhos.
Durante quatro horas, em cada dia da feira, o espaço Doces Tradições terá à venda filhoses, belhoses, coscorões, passas fritas, bolos lêvedos e amassados, arroz-doce, queijadinhas, mexuda, cavacas, argolas doces, entre outras iguarias tradicionais.
Com uma mistura de tradição e inovação, a Feira Nacional de Doçaria Tradicional é uma oportunidade para saborear o melhor da doçaria portuguesa, num evento de valorização do património e da identidade e que dinamiza a economia local. Para mais informações consulte os sites da organização em www.cm-abrantes.ptwww.tagus-ri.pt
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