O PS, sozinho e em coligações, teve o resultado mais expressivo no concelho de Lisboa, apesar da derrota, e a pior votação no Corvo, Açores, segundo os resultados provisórios das autárquicas de domingo do Ministério da Administração Interna.

Segundo uma análise aos resultados feita pela agência Lusa, os melhores resultados do PS, em número de votos, além de Lisboa, com 90.068, foram em Vila Nova de Gaia, Porto (54.526 votos), Sintra, Lisboa (51.501 votos), Porto (40.898 votos), concelhos onde os socialistas perderam.

Na lista, segue-se o concelho mais populoso ganho pelo PS, Loures, Lisboa (40.020 votos), e depois todos os concelhos em que obteve maiores votações estão acima do rio Tejo: Guimarães, Braga (37.747 votos), Matosinhos, Porto (37.266 votos), Leiria (37.069 votos), Gondomar, Porto (31.096) e Coimbra (29.511 votos).

No top dos concelhos menos votados está a ilha do Corvo, Açores (156 votos), Vila de Rei, Castelo Branco (267 votos), São Vicente, Madeira (289 votos), Sernancelhe, Viseu (298 votos), Santa Cruz, Açores (305), Barrancos, Beja (356), Carrazeda de Ansiães, Bragança (376 votos), Porto Santo, Madeira (384 votos) e Redondo, Évora (394 votos).

Lisboa, 13 out 2025 (Lusa) -- A coligação PS/Livre/BE/PAN a Lisboa perdeu 12.480 votos nas eleições autárquicas de domingo, comparativamente a 2021, enquanto a coligação PSD/CDS-PP/IL venceu o município e conquistou mais 17 mil votos, o Chega mais 16 mil e a CDU mais 1.249.

Segundo os resultados provisórios publicados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a candidatura "Viver Lisboa" - PS/Livre/BE/PAN, liderada pela socialista Alexandra Leitão, obteve 90.068 votos (33,95%) na eleição de domingo para a Câmara Municipal. Em 2021, estas quatro forças políticas de esquerda conseguiram um total de 102.548 votos, com a coligação PS/Livre a obter 80.869 votos, o BE a arrecadar 15.054 votos e o PAN a somar 6.625 votos.

Perante estes dados, há uma perda de 12.480 votos para a coligação PS/Livre/BE/PAN, que elegeu seis vereadores, menos um do que a candidatura PS/Livre (liderada pelo socialista Fernando Medina) conseguiu em 2021, ano em que também o BE obteve um mandato, o que significa a perda de um total de dois mandatos.

Lisboa, 13 out 2025 (Lusa) --- Os Autarcas Social-Democratas (ASD) saudaram hoje a "vitória histórica" do PSD nas autárquicas de domingo, sublinhando que o resultado traduz "a confiança dos portugueses" e permite ao partido recuperar a liderança das associações nacionais de municípios e freguesias.

"O PSD afirmou-se, de forma clara e inequívoca, como a força política mais votada e com maior expressão autárquica no país, conquistando 136 Câmaras Municipais, a que se juntam cinco lideradas por independentes apoiados pelo PSD, reforçando a sua presença em todo o território nacional", sublinha, em comunicado, a estrutura 'laranja'.

O Comité Central do PCP vai reunir-se esta terça-feira para analisar os resultados das eleições autárquicas, nas quais a CDU voltou a perder câmaras, ficando com apenas 12 autarquias e sem capitais de distrito.

Numa nota enviada à comunicação social, o PCP refere que, além da análise aos resultados das autárquicas, o Comité Central vai também avaliar a situação política e social e as tarefas do partido.

As conclusões da reunião serão apresentadas pelo secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, às 18h00.

Eduardo Teixeira, desta vez cabeça de lista do Chega à Câmara de Viana do Castelo, não conseguiu chegar à liderança do município nas eleições de domingo, "devido às amarras" que existem, depois de duas tentativas falhadas pelo PSD.

Nas eleições autárquicas de domingo, Luís Nobre conseguiu manter o PS na presidência da Câmara de Viana do Castelo, ao alcançar 42,76% dos votos, com cinco eleitos no executivo municipal, a mesma equipa do atual mandato.

A conquista pelo PSD, sozinho ou em coligação com várias forças, de vários câmaras, das cinco maiores do país, incluindo Lisboa e Porto, e os resultados aquém do esperado pelo Chega são destaque esta segunda-feira nos editoriais dos jornais.

No editorial do Diário de Notícias (DN), assinado pelo diretor do jornal Filipe Alves, o destaque vai para cinco conclusões sobre as eleições autárquicas de domingo pela reconfiguração do mapa político e pelas tendências.

A taxa de abstenção nas eleições autárquicas de domingo foi de 40,74%, segundo dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a menor desde 2005, mais de cinco pontos percentuais abaixo da registada há quatro anos.

Nas últimas autárquicas, realizadas em 26 de setembro de 2021, a taxa de abstenção foi de 46,35%, a segunda mais alta em eleições locais, um pouco abaixo do valor recorde de 47,4% atingido em 2013.

O PSD venceu mais câmaras municipais nos Açores, sozinho ou em coligação, nas eleições autárquicas de domingo, apesar de o PS ter obtido maior percentagem de votos, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.

Os social-democratas conquistaram a presidência de nove dos 19 municípios dos Açores, um em coligação com o CDS-PP e um em coligação com o CDS-PP e o PPM.

Com 24,71% dos votos, o PSD venceu mais uma câmara do que em 2021, recuperando a Calheta, que nos últimos três mandatos tinha sido liderada pelo movimento Dar Vida ao Concelho.

O PS, que obteve mais votos (35,14%), conquistou oito câmaras municipais, menos uma do que em 2021, perdendo Santa Cruz das Flores, que geria há 24 anos, para o Movimento Cívico pelo Concelho, liderado por Elisabete Nóia, que foi neste mandato vice-presidente do município, eleita pelo PS.

O CDS-PP voltou a ganhar o município das Velas, que lidera desde 2013.

O PSD venceu as eleições autárquicas de domingo no distrito de Viana do Castelo com cinco câmaras e 34,82% dos votos, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Os sociais-democratas conquistaram duas autarquias ao PS, estando agora na presidência de cinco câmaras do distrito: o PSD lidera sozinho em três autarquias (20,29% dos votos), todas com maioria absoluta, tem a presidência de um concelho em coligação com o CDS-PP (11,46%) e venceu também em Caminha, onde concorreu coligado com o CDS-PP e o PPM (3,07%), quando estão apurados os 10 concelhos.

O PS é o segundo partido mais votado, com 33,34%, quatro presidências de câmara e quatro maiorias absolutas (menos uma do que em 2021).

O CDS-PP conseguiu 10,27% dos votos e mantém a presidência de uma autarquia.

O PSD venceu as eleições autárquicas de domingo no distrito de Coimbra, conquistando nove das 17 câmaras municipais, sozinho ou em coligação com o CDS-PP, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Os social-democratas venceram seis câmaras em que se candidatavam sozinhos, com 14,86% dos votos, e outras três câmaras em coligação com o CDS-PP, com 13,54% dos votos.

Há quatro anos, tinham ganhado as eleições em oito municípios, incluindo Coimbra, em coligação com CDS-PP, IL, NC, PPM, VP e MPT.

O PS venceu as eleições em quatro câmaras, com 22,48% dos votos, conquistando ainda a de Coimbra em coligação com Livre e PAN.

Em comparação com 2021, o partido conquistou menos quatro municípios. Ganhou Coimbra, mas perdeu Lousã e Miranda do Corvo para a coligação PSD/CDS-PP.

Perdeu ainda três municípios para grupos de cidadãos: Condeixa-a-Nova para o movimento Condeixa Novos Caminhos, Soure para o movimento Novo Ciclo e Poiares para o movimento Poiares a Sério.

O PS venceu as eleições autárquicas de domingo no distrito de Faro, com 11 câmaras, das quais sete com maioria absoluta, tal como em 2021, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, que obteve 36,49% dos votos, ligeiramente abaixo do resultados nas anteriores autárquicas (40,72%), o segundo partido mais votado é o Chega, com uma câmara e 20,48% dos votos, mais do dobro do que em 2021 (6,37% dos votos).

Já o PSD conquistou duas câmaras (menos uma do que em 2021) e a CDU (PCP/PEV) manteve a única câmara que tinha no distrito.

O PSD venceu as eleições de domingo no distrito de Aveiro, ao conquistar 12 das 19 câmaras, mais três do que nas últimas autárquicas, das quais seis em coligação, segundo dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PSD, o segundo partido mais votado é o PS, que conquistou três câmaras, menos uma do que em 2021, todas com maioria absoluta, e 27,69% dos votos, e o terceiro é o CDS-PP, também com três autarquias conquistadas (duas em maioria absoluta), e 6,74% dos votos.

Há ainda um município do distrito de Aveiro que ficou nas mãos de um grupo de cidadãos, também com maioria absoluta.

Além das seis autarquias que conquistou sozinho, cinco das quais com maioria absoluta, o PSD venceu quatro em coligação com o CDS-PP (três com maioria absoluta), uma com o CDS-PP e o PPM e outra com o MPT (esta com maioria absoluta).

Tal como nas últimas eleições autárquicas, 15 das 19 autarquias do distrito de Aveiro ficaram com maiorias absolutas.

O PS venceu as eleições autárquicas de domingo no distrito de Vila Real com sete câmaras e 44,95% dos votos, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

O PS manteve o número de câmaras a que preside em relação a 2021 e alcançou sete maiorias absolutas (mais uma do que em nas anteriores eleições autárquicas), quando estão apurados os 14 concelhos do distrito.

O segundo partido mais votado é o PSD com sete câmaras e 32,77% dos votos, sendo que em seis autarquias o PSD venceu sozinho (26,91% dos votos) e numa delas candidatou-se em coligação com o CDS-PP (5,86%).

O número de câmaras presididas pelo PSD (sozinho ou em coligação) é o mesmo de 2021, com a maioria absoluta a ser alcançada em seis concelhos (menos um do que em 2021).

O PSD venceu as eleições autárquicas de domingo no distrito de Leiria, conquistando 10 das 16 câmaras e obtendo 33,08% dos votos, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.

Os social-democratas venceram em mais quatro municípios do que em 2021, conquistando Ansião e Nazaré ao PS e Batalha e Peniche a grupos de cidadãos.

Com quatro câmaras, menos duas do que em 2021, o PS foi o segundo partido mais votado, obtendo 29,84% dos votos.

Há ainda dois municípios no distrito liderados por grupos de cidadãos. Em Figueiró dos Vinhos venceu o Movimento Figueiró Independente e nas Caldas da Rainha o movimento Vamos Mudar.

Os socialistas perderam Figueiró dos Vinhos para o Movimento Figueiró Independente, mas recuperaram a Marinha Grande, que há quatro anos tinha sido conquistada pelo Movimento pelo Concelho.

O PSD passou a ter a maioria dos municípios de Coimbra, com a conquista de nove das 17 Câmaras, mas perdeu a capital de distrito para uma coligação liderada pelo PS, partido que passa de nove para cinco autarquias.

Nas autárquicas de domingo, o PSD, sozinho ou em coligações, conquistou nove municípios (conquistou três novos municípios e perdeu um face a 2021), o PS perdeu seis autarquias, mas reconquistou a Câmara de Coimbra (ficando a liderar cinco), e três presidentes foram eleitos por movimentos independentes no distrito.

Apesar da vitória do PS na capital de distrito onde destronou o atual presidente da Câmara, recandidato por uma coligação liderada pelo PSD, os socialistas passaram de nove presidências para cinco no distrito, mantendo a trajetória descendente desde 2021 (em que perderam quatro lideranças e ganharam uma).

O candidato pela CDU à Câmara de Lisboa, João Ferreira, veio reagir aos resultados da noite eleitoral de este domingo, realçando que será uma "oposição determinada" na autarquia. Até ao momento, os resultados não permitem ainda determinar quem se posiciona em terceiro lugar na corrida à Câmara, se a CDU, se o Chega.

No entanto, João Ferreira refere o resultado negativo da coligação vencedora, liderada por Carlos Moedas, que "marcará a evolução da situação da cidade", ainda que não tenham conseguido "os objetivos antes anunciados" pelo presidente reeleito da Câmara de Lisboa. 

A líder da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, considerou que os resultados demonstram que o partido "consegue ter uma abrangência territorial", ao referir o vereador eleito em Castelo Branco e Braga. Mariana Leitão referiu ainda que irá parabenizar Pedro Duarte, o cabeça de lista da coligação PSD, CDS e IL, que venceu a Câmara do Porto.

O PS venceu as eleições autárquicas deste domingo em Viseu, concelho que era liderado pelo PSD desde 1989, quando estão apurados os resultados das 25 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, com 42,28% (quatro mandatos), o segundo mais votado é o PSD (quatro mandatos), com 40,88%, e o terceiro é o Chega, com 8,53% dos votos (um mandato).

João Nuno Ferreira Gonçalves Azevedo foi eleito presidente da Câmara Municipal de Viseu, destronando Fernando Ruas.

Suzana Garcia admitiu, este domingo, a derrota na Amadora. "Vou exercer a vereação como a exerci até agora. Escutando-os, caminhando nas ruas porque é onde eu caminho", disse. 

Isaltino Morais, candidato por Oeiras, reagiu este domingo aos resultados que obteve nas eleições autárquicas.

"Conseguimos maioria absoluta na Câmara, Assembleia e freguesias do concelho", declarou. 

"Sinto-me muito feliz. Os oeirenses são extraordinários, reconhecem o trabalho, mérito e quem se preocupa com eles. Estes resultados são um exemplo para Lisboa", disse Isaltino, assumindo que os oeirenses lhe "deram uma confiança extraordinária e responsabilidade".

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, agradeceu aos líderes locais do partido e referiu que manteve todas as câmaras que liderava, em reação aos resultados da votação da noite eleitoral de este domingo. "Estamos a disputar o quarto lugar como a mais importante força autárquica em Portugal", disse. 

"Os momentos de dificuldade são os momentos de superação, e o CDS-PP supera todos os momentos difíceis", acrescentou. 

A líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, falou num "resultado modesto" para o Bloco de Esquerda (BE) na noite de eleições autárquicas de este domingo e referiu, ainda, que a ausência na campanha eleitoral não prejudicou o partido. 

"Penso que a estratégia do Bloco está correta e dá um rumo para o futuro", referiu a líder bloquista. 

Mariana Mortágua acrescentou ainda que o partido "terá uma reunião para apurar os resultados" e que o partindo teve "muitas pessoas competentes" para líderar a campanha nas ruas enquanto se ausentou para participar na Flotilha humanitária rumo a Gaza.

O PSD venceu com maioria absoluta as eleições autárquicas de hoje em Vendas Novas, no distrito de Évora, que era liderada pelo PS, segundo dados provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI).

O PSD conseguiu 51,47% dos votos e quatro mandatos, enquanto o PS obteve 25,42% e um mandato.

A terceira força mais votada foi a CDU (coligação PCP/PEV) com 11,96% dos votos, seguida do Chega com 9,17%. Ambos não conseguiram mandatos.

Ricardo Videira foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, foi o primeiro líder partidário a reagir aos resultados das eleições autárquicas da noite de este domingo. Considerando as votações obtidas como um "resultado negativo" para o partido, Raimundo referiu que os dados não revelam o trabalho da CDU (PCP-PEV) durante toda a campanha eleitoral. 

Raimundo destacou, contudo, o resultado positivo de João Ferreira na Câmara de Lisboa, cujas projeções indicam que será eleito vereador. Paulo Raimundo destaca ainda alguns "elementos de resistência", com a maioria da coligação em 11 municípios. 

"Queremos ser conhecidos por uma Câmara de portas abertas", referiu a candidata pela coligação PS, Livre e PAN à Câmara de Coimbra. Ana Abrunhosa referiu que a habitação vai ser uma das prioridades para a cidade e que quer governar "para todos".

"Temos assimetrias terríveis, pessoas que vivem muito bem e comunidades desfavorecidas", referiu Ana Abrunhosa, que realçou ainda a necessidade de se descentralizarem os serviços públicos de saúde, para um maior acesso por parte das pessoas. 

O PPD/PSD venceu hoje as autárquicas de hoje em Ansião, distrito de Leiria, conquistando este município ao PS, quando estão apurados os resultados nas seis freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Com 45,31% dos votos e quatro dos sete mandatos, o PSD conquistou a câmara ao PS, que ficou em segundo lugar, com 43,64% e três eleitos. O Chega ficou em terceiro lugar, com 7,38%, sem eleger para a câmara.

Jorge Humberto Fernandes Cancelinha é o novo presidente da Câmara Municipal de Ansião, com maioria absoluta.

Pedro Pinto, candidato do Chega à Câmara de Faro, reagiu aos resultados eleitorais deste domingo. O partido ficou em terceiro lugar nesta autarquia. Pedro Pinto disse que resta "respeitar a vontade dos farenses, concordando ou não com ela".

"Fizémos uma campanha diferente do PS e PSD. Foi uma campanha de verdade, não prometemos casas, obras megalomanas. Prometemos uma coisa muito simples: muito trabalho".

O candidato pelo PS à Câmara de Faro, António Miguel Pina, referiu na noite de este domingo que o partido mereceu a confiança dos farenses, depois de as projeções darem a vitória aos socialistas.

Quando questionado se poderá haver negociação com o Chega, diz que ganhou sem maioria da primeira vez que foi eleito, e que conseguiu governar sem um acordo. António Miguel Pina não exclui, contudo, conversas com outras forças políticas, "que não o Chega". 

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, mostrou-se satisfeito com os resultados do PSD na Madeira, com o partido a vencer com maior absoluta na Câmara do Funchal. 

"Mais uma vez os nossos militantes e simpatizantes fizeram um excelente trabalho", referiu em declarações aos jornalistas, que acrescentou que "nos concelhos onde não ganhámos [PSD], subimos a votação".

O movimento Juntos Fazemos+, liderado por Helena Maria Pereira das Neves, conquistou hoje a Câmara de Salvaterra de Magos ao Partido Socialista, quando estão apurados os resultados em 6 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do Juntos Fazemos+, que reuniu 38% dos votos, o segundo mais votado é o Partido Socialista (PS), com 21,24%, e o terceiro é o Chega, com 17,80%.

A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos era presidida pelo socialista Hélder Manuel Esménio.

O PS é o partido com mais presidentes de câmara eleitos, 42, nas autárquicas de hoje, quando estão apurados os resultados em 80 dos 308 concelhos, de acordo com os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PS, o segundo mais votado é o PSD, com 37 concelhos, incluindo oito em coligação com o CDS, segundo os dados do MAI às 22:00. Os grupos de cidadãos ganharam em seis câmaras.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse estar "muito feliz" pela vitória de Luís Filipe Menezes, anunciada nos dados revelados pelas projeções na noite eleitoral de este domingo. "É a pessoa certa e as pessoas de Gaia sabem disso", acrescentou sobre o cabeça de lista da coligação PPD/PSD, CDS-PP e IL.

Luís Filipe Menezes celebrou a vitória na Câmara de Gaia depois dos números revelados pelas projeções e prometeu auditorias depois de acusar o PS de "má gestão" nos últimos anos. O cabeça de lista da candidatura do PPD/PSD, CDS-PP e IL referiu ainda querer uma liderança "que vai procurar fazer o mesmo progresso e liderar para todos - os que votaram e os que não votaram", referiu.

A coligação PPD/PSD.CDS-PP venceu as eleições autárquicas de hoje em Ponta do Sol, na Região Autónoma da Madeira, quando estão apurados os resultados em três freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.

Depois do PPD/PSD.CDS-PP, com 53,63%, o segundo mais votado é o PS, com 39,41%, e o terceiro é o CH, com 4,05% dos votos.

Rui David Pita Marques Luis foi eleito presidente da Câmara Municipal de Ponta do Sol, com maioria absoluta, vindo a suceder assim a Célia Pessegueiro, do Partido Socialista.

A porta-voz do Livre antecipou hoje uma noite eleitoral longa, com vários empates técnicos em diversas autarquias do país, mas enalteceu a "vitória clara" que as projeções preveem em Coimbra, onde o partido pode eleger.

Numa curta declaração aos jornalistas no Teatro Thalia, em Lisboa, local escolhido pelo Livre para quartel-general da noite eleitoral, Isabel Mendes Lopes criticou ainda Manuel Pizarro, do PS, por ter rejeitado uma aliança à esquerda no Porto, considerando que "deve estar arrependido" depois de algumas sondagens indicarem uma pequena vantagem ao social-democrata Pedro Duarte.

A líder parlamentar realçou que o partido se apresentou nestas eleições com uma estratégia de "geometria variável", juntando-se em coligação em 25 das 49 candidaturas, e que essa estratégia "revelou-se com sucesso em Coimbra", numa altura em que várias projeções dão a vitória da socialista Ana Abrunhosa (coligação PS, Livre e PAN).

"Segundo as projeções, há uma vitória de Ana Abrunhosa, uma vitória clara e as projeções indicam que a nossa vereadora, Clara Cruz Santos, tem a possibilidade de ser eleita e, portanto, termos uma vereadora do Livre em Coimbra, o que seria para nós muito importante", sublinhou.

Quanto às outras duas autarquias onde o Livre se apresentou em coligação "com um claro objetivo de ganhar", Lisboa e Sintra, Isabel Mendes Lopes realçou que estão "em empate técnico".

"Vamos seguir com muito cuidado agora os próximos desenvolvimentos. Vamos aguardar os resultados porque, na verdade, ainda nada está decidido", afirmou.

O Livre apresentou-se em coligação com o PS em Sintra para apoiar a antiga ministra Ana Mendes Godinho e em Lisboa coligou-se com PS, BE e PAN, numa lista encabeçada pela socialista Alexandra Leitão.

Interrogada sobre se interpreta como bom sinal que as previsões não antecipem que o Chega lidere tantas autarquias como o partido de André Ventura esperava, Isabel Mendes Lopes disse que o Livre vai aguardar os resultados finais.

Contudo, acrescentou, "será sempre uma boa notícia que os resultados das legislativas não se traduzam nos resultados das autárquicas".

A líder parlamentar elogiou a campanha feita pelo dirigente Hélder Sousa no Porto, e considerou que, mesmo sem eleger, "o crescimento do Livre no Porto será muito importante para a consolidação" do partido.

"E a mesma coisa numa série de candidaturas próprias que apresentámos por todo o país, seja em Setúbal, seja em Faro, seja em Braga, candidaturas que muito nos orgulham e que vão consolidando o Livre como partido autárquico e que quer fazer a diferença também a nível local", salientou.

A CDU/Lisboa viu hoje com cautela as projeções que dão o terceiro lugar à coligação liderada por João Ferreira à Câmara Municipal de Lisboa, mas salientou que, a confirmarem-se, são resultados positivos.

"Os resultados para a CDU [em Lisboa], a confirmarem-se, mais uma vez, obviamente, são bastante importantes para nós. Valorizamos muito o facto de sermos a terceira força política na cidade de Lisboa e é muito representativa essa questão no contexto político geral [em] que estamos em 2025, que é substancialmente diferente daquilo que tínhamos há quatro anos", disse aos jornalistas a segunda candidata à Assembleia Municipal de Lisboa.

Natacha Amaro sublinhou que estes resultados das sondagens, a confirmarem-se, têm ainda maior importância "num quadro em que esta campanha eleitoral se realizou, com um fortíssimo apelo ao suposto voto útil, com uma grande bipolarização entre outras duas candidaturas".

O coordenador autárquico da Iniciativa Liberal, Miguel Rangel, saudou hoje o melhor resultado de sempre do partido em Braga, onde deverá eleger o ex-líder Rui Rocha para a vereação.

"Em Braga, sabemos agora que, aparentemente, a Iniciativa Liberal poderá ter o melhor resultado de sempre", mas, "de resto, o que temos de informações de momento é que será uma noite longa", afirmou aos jornalistas, na sede do partido, no Porto.

Na sua declaração aos jornalistas, o também deputado eleito pelo Porto deixou uma "palavra de grande agradecimento a todos os portugueses que hoje exerceram o seu direito de voto e foram às urnas expressar a sua vontade em liberdade e em democracia".

Além disso, Rangel dirigiu "um enorme agradecimento a todos os candidatos liberais que, um pouco por todo o país, lutaram nos últimos meses por levar a mensagem liberal, explicar as propostas liberais, concelho a concelho, rua a rua e fizeram o excelente trabalho".

"Fizemos uma campanha positiva, mostramos, com grande qualidade, a importância da Iniciativa Liberal, das suas propostas e a qualidade dos seus candidatos" e agora "temos que aguardar com serenidade" os resultados, acrescentou.

Há quatro anos, naquelas que foram as primeiras autárquicas em que concorreu, a IL elegeu um presidente de Junta e 90 eleitos municipais e tem agora como objetivo triplicar o resultado.

São Vicente na Madeira é a primeira câmara do Chega, André Ventura destaca a vitória do partido.

O líder do Chega, André Ventura, disse que o "melhor resultado da noite para começar" era o partido ter ganho Câmaras Municipais. "Uma grande vitória. Um grande resultado", disse.

Ventura destaca a vitória do partido na Câmara Municipal de São Vicente, na Madeira. O líder do Chega disse ainda que, à partida, vai vitoriar em Câmaras Municipais no distrito de Santarém, nomeadamente no Entroncamento, e distrito de Setúbal, especificamente na Moita.

"O Chega, para além de autarcas, vai liderar Câmaras Municipais. Isso é uma vitória e uma nova responsabilidade e crescimento que o Chega tem agora de assumir". garantiu. "O Chega torna-se hoje um partido de vitórias autárquicas", disse.

André Ventura frisou que o partido "não deixará de ser o líder da oposição".

"Nunca fico desapontado com o povo português. Estou convencido que vamos acabar a noite com muitas câmaras na gestão do Chega", acrescentou.

A cabeça de lista da coligação "Viver Lisboa", Alexandra Leitão, disse este domingo que será vereadora, em caso de derrota, e que assumirá toda a responsabilidade pelo resultado nas eleições autárquicas de este domingo.

A líder da coligação que junta PS, Livre, BE e PAN respondeu assim à questão sobre se assumirá a responsabilidade pelo resultado que tiver: "naturalmente".

Paulo Jorge Cavaco Paulino (PS) é o primeiro eleito do Partido Solialista, em Alcoutim (Faro), seguido de António Manuel Gomes Severino, em Gavião (Portalegre) e Tiago Manuel Pereira da Cunha em Paredes de Coura (Viana do Castelo). 

O líder do Chega, André Ventura, reagiu às projeções dos resultados para a noite eleitoral de domingo e referiu que o partido se quer tornar "num partido autárquico". "Vamos ver se o Chega consegue dar o salto", referiu Ventura. 

Questionado sobre o resultado das projeções para a Câmara de Sintra, que dão a vitória ao PSD, ao contrário da candidata pelo Chega, Rita Matias, Ventura disse querer aguardar pela contabilidade de todos os votos.

Ana Abrunhosa (PS), ex-ministra, venceu em Coimbra. José Manuel Silva (PSD) não conseguiu manter a câmara conquistada em 2021, de acordo com a sondagem realizada pelo CESOP-Universidade Católica Portuguesa para a RTP.

O presidente da Câmara de Vila de Rei, Paulo César Luís, do PSD, é o primeiro a ser eleito.

Filipe Costa, membro do Secretariado Nacional do Partido Socialista (PS), referiu esperar uma "noite longa" e com "eleições muito disputadas" dados os resultados revelados pelas projeções. "Temos indicadores muito positivos em todo o País", acrescentou.

Rita Matias, candidata do Chega a Sintra, comentou as primeiras projeções dos resultados das eleições. A deputada frisou que o Chega foi o único partido que nas autárquicas, "não se coligou com ninguém".

"O Chega foi fiel ao seu eleitorado e vão ter de se sentar à mesa com o Chega e dialogar connosco", afirmou.

O candidato pelo Chega à Câmara de Lisboa, Bruno Mascarenhas, mantém que "não haverá coligação pós-eleitoral" em declarações aos jornalistas depois de terem sido conhecidas as projeções para os resultados de este domingo. 

Questionado sobre se ficar atrás da CDU seria uma derrota (de acordo com o resultado das projeções) para o partido, Bruno Mascarenhas refere "não ser uma coisa que esperava", mas que quer aguardar pelos resultados oficiais. 

Carlos Moedas é reconduzido em Lisboa e deverá recolher entre 37,9% e 41,9% dos votos. Já Alexandra Leitão fica em segundo lugar com uma percentagem entre os 34,8 e os 38,8%. Em Lisboa há um reforço da CDU que prejudicou o resultado de Alexandra Leitão. 

Estes são os resultados da sondagem à boca das urnas da Intercampus para o CM/CMTV/NOW/Jornal de Negócios.

Luís Montenegro já chegou à sede de campanha do PSD no Porto. 

O primeiro-ministro aguarda pelos resultados eleitorais deste domingo, que refere acreditar que serão "equilibrados até ao fim", referiu em declarações aos jornalistas. O líder do PSD disse estar "muito tranquilo" e referiu ainda que fez a campanha "dadas as circunstâncias" que o limitam, como o exercício de coordenação de ação do Governo. 

"Estive no terreno este período todo", referiu Montenegro, que acrescentou nunca ter tido "medo de eleições" e que quer sempre governar "na base da confiança do povo". "Disse sempre que queria ter mais câmaras do que qualquer partido", acrescentou o primeiro-ministro. 

Questionado sobre se falou com algum dos candidatos pelo PSD no dia deste domingo, Luís Montenegro afirmou não ter contactado ainda com nenhum, aguardando pelos resultados. 

Alexandra Leitão, a candidata do PS à Câmara de Lisboa, já chegou ao Fórum Lisboa para acompanha a noite eleitoral com "serenidade e tranquilidade". A socialista disse que caso vença as eleições não tem discurso escrito.

A candidata por Lisboa voltou a frisar que a "campanha foi sempre em crescendo em que o PS, sozinho ou coligado em vários sítios do País, foi-se afirmando". Alexandra Leitão finalizou afirmando que a campanha eleitoral foi uma "longa e boa caminhada" e que, embora espere pelos resultados com "confiança", assumirá as responsabilidades qualquer que seja a decisão dos lisboetas.

O dirigente do PCP Manuel Rodrigues saudou este domingo os níveis de participação "muito elevados" nas eleições autárquicas, considerando que a CDU deu um "grande contributo" para essa taxa porque trouxe o "plano da discussão para as questões locais".

Em declarações aos jornalistas num hotel em Lisboa onde decorre a noite eleitoral da CDU, o membro da Comissão Política do Comité Central do PCP Manuel Rodrigues saudou "o nível de participação que se registou durante todo este ato eleitoral" e destacou o "contributo que a CDU deu para que, através dos seus muitos candidatos, se trouxesse para o plano da discussão as questões locais".

O dirigente comunista defendeu que os candidatos da CDU, devido "ao nível de conhecimento" que tinham dos problemas locais e às propostas e soluções que avançaram para os resolver, garantiram que as eleições autárquicas se situassem "no plano em que deveriam ter sido situadas, ou seja, local".

Questionado se lhe parece que a taxa de abstenção poderá ter impacto nos resultados da CDU, Manuel Rodrigues considerou necessário esperar pelos resultados e salientou que o nível de abstenção é "sensivelmente igual ao verificado há quatro anos".

"O nível de participação é muito elevado. A CDU deu um grande contributo através dos seus milhares de candidatos e ativistas para que a participação fosse de facto muito elevada", referiu.

A taxa de abstenção nas eleições autárquicas de hoje ficará entre 43% e 48,3%, de acordo com projeções divulgadas pela RTP, pela SIC e pela CNN Portugal.

A taxa de abstenção em eleições autárquicas tem estado acima dos 40% desde 2009 e há quatro anos registou-se a segunda mais alta percentagem, 46,35%, um pouco abaixo do valor recorde de 47,4% atingido em 2013.

A afluência às urnas para as eleições autárquicas de hoje até às 16h00 situava-se em 43,42%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, valor superior ao registado à mesma hora há quatro anos.

Segundo a projeção da Universidade Católica divulgada hoje pela RTP um pouco antes das 19h00 em Portugal continental (18h00 nos Açores), a taxa de abstenção nas eleições de hoje será entre 43% e 48%.

As projeções divulgadas pelas 19h00 pela SIC e pela CNN Portugal coincidem, apontando ambas para uma taxa de abstenção entre 43,3% e 48,3%.

A líder da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, mostrou-se "confiante" para que o partido alcance os objetivos delineados para as eleições de este domingo. "Vamos aguardar pelo fim da noite, há vários sítios onde as probabilidades são muito favoráveis à IL", referiu. 

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, já chegou à sede do partido onde irá acompanhar a noite eleitoral de este domingo. "Esperemos que a abstenção seja uma das derrotadas da noite", referiu em declarações aos jornalistas. 

"Temos expetativa para que possamos renovar os nossos mandatos autárquicos", disse ainda.

O candidato à Câmara do Porto, Pedro Duarte, chegou à Avenida dos Aliados para o acompanhamento da contagem dos votos na noite eleitoral. "Acho que o povo do Porto se pronunciou", começou por dizer o ex-ministro em declarações aos jornalistas.

"Fiz uma campanha a seguir as minhas convicções e por isso estamos muito tranquilos", referiu o candidato da coligação do PSD/CDS-PP/IL. Questionado sobre se estaria com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante a noite eleitoral deste domingo, Pedro Duarte respondeu estar próximo de Montenegro por "serem amigos", mas que este "está a olhar para o País inteiro". 

"Há um ciclo novo que se está a abrir [para a cidade do Porto], acrescentou.

O candidato da CDU à Câmara de Lisboa, João Ferreira, disse este domingo ao final do dia que vai acompanhar com "tranquilidade" a noite eleitoral.

O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, referiu esperar "lutas disputadas" numa noite que acredita que "será longa", referiu em declarações aos jornalistas.

Hugo Soares disse ainda que "independentemente dos resultados", acredita que "não fez mais do que a obrigação em estar ao lado dos candidatos" pelo PSD. Apesar de reconhecer um "maior nervosismo" pelas Câmaras de Lisboa e Porto, disse estar confiante "em todas as candidaturas". 

As urnas para as eleições autárquicas fecharam hoje às 19h00 no território continental e na Madeira, encerrando nos Açores uma hora depois, devido à diferença horária.

Até às 16h00, a afluência às urnas situava-se em 43,42%, valor superior ao registado à mesma hora há quatro anos, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Em relação às anteriores eleições autárquicas, que se realizaram a 26 de setembro de 2021, a afluência às urnas aumentou ligeiramente: há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 42,34% dos eleitores.

As urnas abriram às 08:00. Nos Açores, abrem e fecham 60 minutos depois das mesas do continente e da Madeira, devido à diferença horária de menos uma hora.

Esta é a 14.ª vez que os portugueses elegem os seus autarcas em 51 anos de democracia.

Mais de 9,3 milhões de eleitores foram hoje chamados a eleger os dirigentes de quase quatro mil autarquias locais.

O país tem 9.303.840 eleitores inscritos, menos do que nas autárquicas anteriores, em 2021, em que estavam registados 9.323.688.

De entre os inscritos, 9.262.722 são eleitores nacionais e dos restantes 18.319 são estrangeiros da União Europeia (UE) e 22.799 são estrangeiros provenientes de fora da UE, em ambos os casos recenseados em território nacional.

Os eleitores estão hoje a escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, em três diferentes boletins de voto.

O presidente do Partido Socialista, Carlos César, também já está presente na sede do partido, no Largo do Rato, para acompanhar a noite eleitoral. "Aquilo que mais importa é saber se o partido está a recuperar face aos resultados nas legislativas", referiu em declarações aos jornalistas. 

Carlos César considerou ainda que, apesar das Câmaras de Lisboa e Porto serem "muito importantes para o País", Portugal não se resume apenas às duas. 

"Todas as derrotas e vitórias são das direções dos partidos, todos eles", assinalou ainda o presidente do partido.

Manuel Pizarro, candidato à autarquia do Porto, mostrou-se contente com a participação dos portugueses nas eleições autárquicas, à chegada do Palácio hotel, onde vai estar antes de seguir para a sede de campanha.

"Quero que o povo do Porto vote. Quero ser presidente com os votos do povo do Porto", frisou Pizarro. O socialista afirmou estar "confiante" com os resultados da noite eleitoral: "fiz tudo o que podia fazer para ganhar o voto de cada portuense. Foi uma grande campanha eleitoral".

"O que estamos a fazer no Porto vai muito além do partido socialista", acrescentou.

Carlos Moedas já chegou à sede de campanha no Epic Sana Hotel, no Marquês de Pombal, em Lisboa, a mesma onde ficou a conhecer os resultados das autárquicas de 2021. O candidato à autarquia da capital portuguesa disse, em declarações à imprensa, que está "tranquilo e sereno" para saber aquela que será "a palavra dos lisboetas".

Moedas considerou que este domingo é "um dia muito especial para a Democracia". "O importante é votar para a escolha da cidade e restantes escolhas do País", acrescentou.

Sobre a taxa de abstenção até agora divulgada, Moedas disse ser "preocupante".

A abstenção nas eleições autárquicas de hoje deverá situar-se entre os 43,3% e os 48,3%, segundo sondagens divulgadas pelas estações televisivas SIC e TVI/CNN às 18:00.

A taxa de abstenção em eleições autárquicas tem estado acima dos 40% desde 2009 e há quatro anos registou-se a segunda mais alta percentagem, 46,35%, um pouco abaixo do valor recorde de 47,4% atingido em 2013.

A afluência às urnas para as eleições autárquicas de hoje situava-se em 43,42% até às 16:00, valor superior ao registado à mesma hora há quatro anos, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Tendo em conta os números divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), mais de quatro milhões de pessoas exerceram o seu direito de voto até às 16:00.

Comparando com as últimas eleições autárquicas, que se realizaram em 26 de setembro de 2021, a afluência às urnas aumentou ligeiramente: há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 42,34% dos eleitores.

Os números divulgados pelo SGMAI às 12:00 davam conta de que a afluência às urnas nas eleições autárquicas estava nos 21,72%, um valor superior ao registado à mesma hora nas eleições de 2021.

As urnas abriram às 08:00 e vão estar abertas até às 19:00. Nos Açores, abrem e fecham 60 minutos depois das mesas do continente e da Madeira, devido à diferença horária de menos uma hora.

Mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar nestas autárquicas, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Dos 9.303.840 eleitores inscritos, 9.262.722 são nacionais e, dos restantes, 18.319 são eleitores estrangeiros da União Europeia (UE) e 22.799 são estrangeiros provenientes de fora da UE, em ambos os casos recenseados em território nacional.

Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto.

No total, 1.584 listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos são candidatas às Câmaras Municipais, 1.519 às Assembleias Municipais e 9.764 listas a Assembleias de Freguesia, de acordo com dados extraídos das listas mais atualizadas da SGMAI.

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, já chegou à sede do PS no Largo do Rato para acompanhar o desenrolar da noite eleitoral. O líder socialista comentou a "boa participação" por parte das pessoas, de acordo com os dados revelados até às 16h00, com um ligeiro aumento da votação face às últimas eleições, e apelou de novo ao voto por parte de todos os cidadãos. "É muito importante que participem", referiu, acrescentando que este é um momento de grande importância devido à "eleição do poder local". 

José Luís Carneiro agradeceu ainda a todos os candidatos por todo o País, assim como aos cidadãos que estão nas mesas de voto durante este domingo. 

"O que posso dizer às pessoas é que podem continuar a contar com uma grande proximidade", acrescentou o líder socialista, que considerou que o PS está "a fazer um caminho de reencontro com as pessoas".

O líder socialista referiu ainda que "há três meses, existiam pessoas que achavam que o partido iria desaparecer", mas que, "felizmente", sente que "há uma vontade dos cidadãos de se reencontrarem com o partido".

A coligação do Partido Socialista (PS) e do PAN - Em Oeiras Todos Contam -  apresentou queixa na CNE por alegado transporte de eleitores em veículo usado na campanha de Isaltino Morais em Oeiras.

Segundo apurou o CM, o PS diz que "na freguesia de Porto Salvo de forma abusiva estão a ser transportadas pessoas indevidamente por carrinhas descaracterizadas que durante a campanha tinham autocolantes do Inovar 25. Aquando o transporte de eleitores os mesmos recebem indicação para votar no Inovar 25".

Ao CM, a CNE confirma a entrada da queixa.

A afluência às urnas até às 16h00 de este domingo é de 43,42%, ligeiramente acima da registada em 2021, com 43,34%. Os dados são revelados pelo Ministério da Administração Interna.

Tendo em conta os números divulgados pelo Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), mais de quatro milhões de pessoas exerceram o seu direito de voto até às 16h00.

O antigo Presidente da República, Ramalho Eanes, já exerceu o direito de voto em Lisboa, este domingo, pelas 16h00.

"Creio que vai haver uma grande afluência, o que é ótimo (...), porque a democracia demonstra estar viva", disse Ramalho Eanes.

O antigo Presidente da República reconhece que em todo o mundo se tem assistido a um aumento dos extremismos, mas é uma situação "passageira".

O presidente do Governo Regional dos Açores apelou hoje à participação dos cidadãos eleitores nas autárquicas que estão a decorrer, por considerar que a democracia "agradece e ganha com isso".

"Este é o meu primeiro apelo. Por favor, venham participar, que a democracia agradece e ganha com isso", disse José Manuel Bolieiro aos jornalistas, após ter votado, pelas 11h00 locais (mais uma hora em Lisboa), na Junta de Freguesia da Fajã de Baixo, no concelho de Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

Como segunda nota, o líder do executivo regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM deixou "um magnífico elogio a todos os cidadãos que, nas mesas de voto, dão de si", para que haja "normalidade na participação cívica e na organização isenta, imparcial, escrutinável do ato eleitoral".

Bolieiro também disse aos jornalistas estimar que, para todas as candidaturas, o tempo de campanha "tivesse sido uma oportunidade de esclarecimento das suas propostas" e de avaliação, rematando que, "em liberdade, o povo escolherá".

A afluência às urnas até às 12h00 é de apenas 21,72% segundo dados do Ministério da Administração Interna.

A taxa de participação foi maior este ano em comparação com as eleições autárquicas de 2021, que às 12h00 contava com 20,94%. 

Marcelo Rebelo de Sousa votou este domingo em Celorico de Basto onde apelou ao voto e demonstrou-se confiante com a afluência às urnas.

O Presidente da República falou com jornalistas onde expressou a importância das eleições autárquicas na escolha dos próximos quatro anos "decisivos" de uso dos fundos europeus. "Muita obra local tem agora fundos que não terá no futuro", recordou.

"Cada terra é diferente, há por um lado uma grande mudança em termos de realidades, nunca houve um número tão elevado de listas, por outro lado, os problemas locais ganham muito relevo devido ao dinheiro que está aí para ser gasto", disse.

Quanto à abstenção, o chefe de Estado disse que não está preocupado. "A comparação é com o ano de 2021 em que as pessoas saiam da pandemia e acabou por levar menos gente a votar, mas esta campanha foi muito mexida, muito participada, com debates a nível local e com o interesse de muita gente nova", disse. 

Miguel Albuquerque do PSD já exerceu o direito de voto no Funchal garantindo que "as eleições estão a decorrer de forma normal".

"Não houve incidentes na campanha", realçou o presidente do Governo Regional da Madeira em declarações aos jornalistas.

Mariana Leitão considerou um "ótimo sinal" o aumento da afluência às urnas, em comparação com as eleições autárquicas de 2021. A líder da Iniciativa Liberal (IL), que exerceu o seu direito ao voto em Lisboa, disse aos jornalistas que está "confiante do resultado" uma vez que o partido percorrer "praticamente o país todo" em campanha e conseguiu "chegar a muitas pessoas".

Quanto à importância das eleições, Mariana Leitão acredita que "é onde o poder político está mais próximo das pessoas e mais impacta as suas vidas", apelando ao voto. 

Henrique Gouveia e Melo, candidato à presidência da República, já votou em Lisboa, este domingo, e manifestou estar "expectante que haja uma menor abstenção que em anos anteriores". O candidato António José Seguro já votou nas Caldas da Rainha.

Gouveia e Melo acredita que, apesar de existirem pessoas aborrecidas com a política, sentiu que "o espetro todo da sociedade quer exercer o seu direito de cidadania".

José Pedro Aguiar-Branco apelou este domingo ao voto depois de ter exercido este direito no Porto. 

O presidente da Assembleia da República relembrou que "a democracia é exigente, não é um dado adquirido" e que é algo que se conquista "em cada ato eleitoral, em cada exercício de voto".

Questionado sobre o dia de reflexão e a sua importância nos dias de hoje, Aguiar-Branco considerou que  "é uma situação que se pode rever" um vez que "ao ritmo a que são tomadas as decisões [nos dias de hoje] se calhar não se justifica que haja um dia com essas características". Contudo, acredita que "se calhar é bom haver um período de descanso e serenidade e um direito ao voto de forma mais tranquila".

Catarina Martins já exerceu o direito de voto no Porto. "Votar é tanto um direito como é um dever cívico", disse a antiga líder do BE.

Martins apelou ao voto da população, destacando como "as autarquias têm uma enorme importância na organização da nossa sociedade".

O líder do Chega, André Ventura, exerceu este domingo o seu direito ao voto em Lisboa pelas 12h09. 

" A nossa arma é o voto", afirmou o deputado no sentido de apelar ao voto dos portugueses. "É um dia importante, não vale de nada passar o ano a criticar para quando chega o momento não fazer nada", defendeu. 

Recordou "a campanha dura", mas considerou que "os cidadãos estão mais aptos a fazer escolhas".  

O antigo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, já votou em Campo de Ourique, em Lisboa, este domingo. "Votar é um direito, mas também é um dever", lembra o antigo líder político.

"É fundamental ter à frente de uma Câmara Municipal uma pessoa com competência política e competência técnica", afirmou Cavaco Silva.

"É muito importante saber ouvir os cidadãos", Cavaco Silva destacou as competências necessárias para um presidente da Câmara e da Junta de Freguesia.

O antigo presidente apela ao voto dos portugueses e realça: "está um belo dia, portanto não há desculpa".

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, votou pelas 11h50 em Lisboa. 

Depois de exercer o direito, apelou ao voto dos portugueses no "dia da festa para a democracia". 

"Estamos a decidir o dia a dia das pessoas", afirmou a deputada que considera estas eleições importantes para a "vida dos portugueses". 

Quanto à estabilidade política, deixou claro que o partido tem esse objetivo nos seus planos. 

"Lamento apenas que a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna não tenha tido os boletins em braile. Já recebemos essa reclamação", informou.

Alexandra Leitão, candidata à Câmara de Lisboa, votou este domingo pelas 11h47 na capital. 

"Há muitas pessoas a votarem e isso parece-me um bom sinal", afirmou a candidata à autarquia aos jornalistas. 

Sobre a campanha destacou que "foi uma boa e longa caminhada" e agora vai aguardar que "a democracia fale". 

A líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, já votou para as Eleições Autárquicas, este domingo.

"Nunca esperei como hoje e espero que seja um sinal de mobilização", Mortágua afirma que o único sítio onde não se importa de esperar é na fila da secção de voto.

Mariana Mortágua afirma que as "pessoas estão empenhadas em mudar as suas terras", garantindo ter sentido o "entusiasmo" da população.

O candidato à Câmara do Porto pelo PSD/CDS/IL, Pedro Duarte, já votou, este domingo, pelas 11h30.

"Se os portugueses puderem acorrer às urnas, será um ótimo sinal para a democracia", afirmou Pedro Duarte. O candidato afirma estar com "muita tranquilidade", depois de ter votado.

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, votou este domingo pelas 11h15 na escola Manoel de Oliveira, no distrito do Porto.

"Estou feliz por celebrar a democracia", afirmou o deputado. 

Por fim, deixou o apelo aos portugueses. "Não se esqueçam de votar", afirmou. 

O candidato à Câmara de Lisboa, João Ferreira, votou pelas 11h20 em Lisboa. 

"É uma escolha muito importante para a vida da cidade", afirmou o candidato ao município. 

Aos jornalistas considerou que foi uma "campanha longa", mas considera ter sido "esclarecedora" e ter valido a pena.

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, votou este domingo, pelas 11h25, em Lisboa. "Espero que venha toda a gente votar", expressou assim o desejo de que os portugueses votem.

"É um voto que tem uma consequência muito direta na vida das pessoas", Rui Tavares apela ao voto de todos os eleitores.

Tavares reiterou que votar "não custa nada".

O ex-primeiro-ministro, José Socrates, votou pelas 11h20.

"Há sempre qualquer coisa de nacional nestas escolhas", afirmou José Socrates aos jornalistas. 

O atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, votou este domingo pelas 11h23. O candidato pretende ser reeleito. 

"É o dia da democracia" começou por recordar o candidato. "Foi por isto que os nosso pais lutaram, é um dia bonito", afirmou. 

Ainda assim, destacou "a campanha difícil" das últimas semanas que marcam também "umas eleições feitas num contexto muito duro". Neste sentido, destacou a importância dos lisboetas fazerem "agora as suas escolhas". 

O candidato à Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, votou este domingo pelas 10h50. 

"Tenho esperança que a abstenção diminua", afirmou o candidato aos jornalistas à saída. 

Para Isaltino Morais estas eleições podem contar com mais participação, uma vez que "as autárquicas têm a ver diretamente com a vida das pessoas".

Neste sentido, deixou a recomendação para que as pessoas "tenham paciência e não se exaltem nas filas". 

Manuel Pizarro, do PS, Miguel Corte-Real, do Chega, e Nuno Cardoso, candidatura independente, já votaram, este domingo no Porto. Os candidatos estão na corrida à Câmara Municipal do Porto. 

O candidato do Chega votou pelas 10h15 na Escola Leonardo Coimbra, em Lordelo do Ouro. 

Aos jornalistas o candidato do partido socialista apelou ao voto. "Venham votar que também é um direito cívico", declarou. 

Durante a sua intervenção recordou "a campanha animadora" do partido nas últimas semanas. 

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) disse este domingo que a votação das eleições autárquicas para escolha dos dirigentes dos municípios e das freguesias para os próximos quatro anos "está a decorrer com normalidade".

Em declarações à Lusa, fonte oficial da CNE referiu que pelas 09h00 não havia registos de problemas na abertura das mesas de voto.

"[Houve] algumas situações muito pontuais de falta de membros nas mesas mas que ficaram resolvidas antes da abertura das mesas. Até agora [09h00] não temos registo de nenhum problema na abertura das mesas de voto", disse.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, votou, este domingo, pelas 9h35, em Alhos Vedros, no distrito de Setúbal. 

"As pessoas têm todas as opções para votarem em quem quiserem", defendeu. "Não estou a ver que existam muitas pessoas indecisas", defendeu uma vez que considera que as eleições autárquicas são distintas neste aspeto. 

O deputado do PCP afirmou que em relação aos resultados, "logo é que se vê". 

O secretário-geral do PS, Luís Carneiro, votou pelas 9h15 na escola secundária Alexandre Herculano, no Porto. 

"Gostava de apelar a todos os portugueses e portuguesas que votem no poder local", afirmou Carneiro. Segundo o secretário do partido socialista "é nas autárquicas que se resolvem muitos dos problemas". 

Num balanço positivo da campanha, referiu que o "PS voltou". 

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, votou este domingo pelas 09h05 na Escola Básica n.º 2 de Espinho, no distrito de Aveiro.

"É um dia muito importante para a nossa democracia e o momento para fazer o último apelo aos portugueses para votarem", afirmou o líder do PSD aos jornalistas. 

Montenegro afirmou que estas eleições "são importantes para o futuro de Portugal". 

As mesas de voto das eleições autárquicas abriram às 08h00 deste domingo nos Açores, uma hora depois das do continente e da Madeira, devido à diferença horária.

As urnas vão fechar às 19h00 locais nas nove ilhas do arquipélago, quando forem 20:00 no continente português e na Madeira.

A taxa de abstenção em eleições autárquicas tem estado acima dos 40% desde 2009 e há quatro anos registou-se a segunda mais alta percentagem, 46,35%, um pouco abaixo do valor recorde de 47,4% atingido em 2013.

As eleições locais com maiores taxas de participação foram as de 1979 e 1982, com abstenções inferiores a 30%, respetivamente, de 26,23% e de 28,58%. Nas primeiras eleições autárquicas em democracia, em 1976, tinha havido 35,42% de abstenção.

Os cabeças de lista à Câmara do Porto vão este domingo votar logo de manhã, quase todos no próprio concelho, e depois dedicam o dia à família, em busca do tempo perdido após duas semanas de campanha eleitoral.

O mais madrugador é o ex-autarca Nuno Cardoso (NC/PPM), que pretende deixar o voto em urna na Escola Básica Paulo da Gama, em Lordelo do Ouro, pelas 08:00, passando o dia em família até às 18:00, quando se dirigirá para a sede de campanha, na Alameda das Antas.

A maioria dos candidatos à presidência da Câmara de Lisboa pretende votar pela manhã e passar o dia de eleições em família, reunindo-se ao fim da tarde com os apoiantes para aguardar os resultados.

A Lusa questionou os nove candidatos à autarquia sobre o que tencionam fazer este domingo, tendo muitos dito que vão votar pela manhã, depois disso alguns vão à missa, mas todos querem passar o resto do dia com a família.

As secções de voto para escolher os dirigentes do poder local abriram este domingo pelas 08h00. 

Conforme o estipulado as urnas vão fechar às 19h00 (nos Açores fecham quando forem 20h00 no continente e na Madeira). 

Nestas eleições autárquicas são esperados mais de 9,3 milhões de eleitores. 

Os líderes partidários, o Presidente da República e o presidente do parlamento vão às urnas na manhã de este domingo para votar nas eleições autárquicas, distribuídos sobretudo entre Porto e Lisboa, e sem qualquer local de voto em comum.

As assembleias de voto para as eleições autárquicas abrem às 08h00 e só encerram às 19h00, mas, conforme as agendas divulgadas, os líderes partidários optaram pela manhã para exercer o direito de voto, bem como o Presidente da República e o presidente da Assembleia da República.

Mais de 9,3 milhões de eleitores estão este domingo inscritos para votar nas eleições que vão escolher os presidentes das 308 câmaras, além das assembleias municipais e das assembleias de freguesia para os próximos quatro anos.

As secções de voto estão abertas entre as 08h00 e as 19h00 (nos Açores fecham quando forem 20:00 no continente e na Madeira).