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Artigo exclusivo

GNR fizeram fortuna como capatazes. Usavam contas dos filhos para receber os subornos

PJ deteve 10 militares da GNR e um PSP, pai de um dos cabecilhas da rede de exploração na agricultura de migrantes ilegais.

28 de novembro de 2025 às 01:30

Quinhentos euros por semana; três a quatro mil por serviço; 12835 euros entregues por um sargento a um tenente; um guarda a ser pago com 1600. Preferencialmente em numerário; mas com as contas dos filhos menores a serem usadas para receber alegados pagamentos por serviços ilegais como capatazes de imigrantes em Beja, alguns dos quais realizados durante o horário de serviço da GNR. O Ministério Público, numa investigação operacionalizada pela Polícia Judiciária, estava ontem a apresentar à juíza de instrução criminal os indícios contra os 10 militares da GNR suspeitos de corrupção e abuso se poder por serem o braço armado de redes de imigração ilegal e exploração do trabalho na agricultura dessas vítimas. 

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