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Artigo exclusivo

Militares da GNR e agente da PSP recebiam 400 euros ao fim de semana para vigiar imigrantes escravizados em Beja

Dez militares da GNR e agente da PSP agora detidos eram pagos a peso de ouro por rede de exploração de trabalhadores.

27 de novembro de 2025 às 01:30

Os dez elementos da GNR detidos em Beja recebiam 200 euros por dia para vigiar imigrantes escravizados em explorações agrícolas, valor que duplicava ao fim de semana. Entre os detidos está um oficial, no caso o tenente Rui Pinto, comandante do Destacamento de Intervenção da GNR de Beja, um sargento que chegou a ser comandante de posto naquela cidade alentejana e a mulher - procuradora do Ministério Público -, elementos do Núcleo de Proteção Ambiental, cabos e guardas, entre eles Carlos Dias, o militar que ficou conhecido por ter ficado sem nariz, arrancado à dentada numa intervenção de trânsito e que motivou uma onda de solidariedade nacional para o ajudar. Já o elemento da PSP, conhecido como agente Serra, estava colocado no aeroporto de Beja mas de baixa há um ano, depois de alegadamente ter sido apanhado "a desviar embrulhos de aviões particulares". Este polícia é pai de um dos sócios da empresa de trabalho temporário que explorava os imigrantes, detido há dois meses com dois quilos de droga em Beja. 

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