No atual mandato, o executivo é liderado pelo PS.
Marco Almeida garante que “sintrenses vão voltar a ter orgulho de viver” em Sintra
O cabeça de lista do PSD/IL/PAN à Câmara de Sintra, Marco Almeida, assumiu este domingo a vitória nas eleições autárquicas, ficando à frente da candidata do PS/Livre, Ana Mendes Godinho.
"Quero agradecer aos sintrenses a participação eleitoral e o voto de confiança que manifestaram à coligação Sempre com os Sintrenses, uma coligação composta por muitos independentes que me acompanham desde 2013, mas sobretudo por três partidos, o PSD, a Iniciativa Liberal e o PAN, uma coligação original, mas que permitiu e que vai permitir devolver Sintra aos sintrenses", afirmou Marco Almeida.
O antigo vice-presidente da autarquia, nos mandatos de Fernando Seara (PSD), falava no centro histórico de Sintra, num café onde nas anteriores eleições o PS acompanhou e festejou a noite eleitoral, acrescentando que foi "colocado um ponto final" em "12 anos de Partido Socialista".
"Acredito que os próximos anos serão anos de qualificação do concelho no que diz respeito às suas infraestruturas, mas sobretudo à questão de os sintrenses voltarem a ter orgulho de viver neste concelho e de serem verdadeiramente sintrenses nas diferentes dimensões", salientou.
O candidato vencedor, depois de em 2013 ter encabeçado a lista independente "Sintrenses com Marco Almeida", contra o PSD, e em 2017 ter liderado uma coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT, perdendo para Basílio Horta (PS), agradeceu também a Fernando Seara, a seu lado, que liderou a lista à Assembleia Municipal e deixou "um profundo agradecimento" a Manuela Ferreira Leite.
A atual mandatária da sua candidatura, explicou, acreditou em 2001 que "podia dar um contributo à gestão da Câmara Municipal de Sintra" e, falando para a antiga governante social-democrata, reforçou: "Muito obrigado, 'sotora', e acredito que esta também é a sua vitória, a vitória também da resistência e da persistência, que foi sempre assim que me habituei a vê-la".
Marco Almeida, questionado se não esperava ter a seu lado mais figuras destacadas do PSD nesta noite de vitória, respondeu que seguiria depois para "fazer a festa na Terrugem", e deixou uma mensagem para o atual primeiro-ministro, por ter acreditado que "podia fazer a diferença no resultado eleitoral do PSD, no âmbito de uma coligação de partidos".
"Sei que muitas vezes foi incompreendido, mas acredito, dr. Luís Montenegro, que valeu a pena, devolvemos a liderança de Sintra ao PSD e a uma coligação de partidos, [com] Iniciativa Liberal e PAN", notou, referindo-se também a Inês de Sousa Real, do PAN, por apostar numa "coligação também 'sui generis'", e à estrutura local da IL.
Em relação ao restante executivo, e não tendo maioria absoluta, Marco Almeida reiterou que vai olhar "os currículos dos vereadores eleitos" e que a sua "linha vermelha era com a incompetência" e não quer "vereadores sem currículo", mas que "tenham a sua vida".
"Vejo que o Chega e o PS elegeram vereadores e que, por isso, têm o testemunho também dos sintrenses no resultado que lhes foi atribuído. Eu não vou distinguir por partidos, eu vou distinguir por pessoas e pela sua competência", sublinhou.
Em relação ao CDS-PP, que decidiu não integrar a coligação após as negociações com a IL, o vencedor da noite considerou que "o CDS desapareceu do mapa em Sintra, e isso tem um responsável, e os militantes" certamente "apurarão essa responsabilidade".
Na altura em que Marco Almeida assumiu a vitória, estavam já apuradas nove das 15 freguesias do concelho.
Atualmente, o executivo, presidido por Basílio Horta, que cumpriu três mandatos e não se pode recandidatar, tem cinco eleitos do PS, três do PSD, um do CDS-PP, um da CDU e um independente (ex-Chega).
Concorreram também à Câmara de Sintra, Ana Mendes Godinho (PS/Livre), Marco Almeida (PSD/IL/PAN), Pedro Ventura (CDU), Maurício Rodrigues (CDS-PP/PPM/ADN), Rita Matias (Chega), Tânia Russo (BE) e Júlio Ferreira (ND).
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