Back to Back Festival: Mão Morta sublimes no Lisboa ao Vivo
Festival fecha primeira edição este sábado à noite no Hard Club do Porto
Saudades, saudades do regresso aos espetáculos do rock mais alternativo, nesta primeira edição do Back to Back Festival, dividido por Lisboa, na sexta-feira, e Porto, este sábado.
O cartaz prometia, com Mão Morta e Bizarra Locomotiva como protagonistas, secundados pelos Process of Guilt e Quartet of Woah.
E foram estes últimos a abrirem as hostilidades com um concerto de puro rock n’ roll na nova sala do Lisboa ao Vivo.
Um ótimo aquecimento a preparar a entrada em palco dos Process of Guilt, apontados como um dos representantes da nova força motriz do rock industrial e ‘doom metal’ nacional.
O quarteto descarregou adrenalina e ferocidade quanto baste para o público que já quase enchia a sala.
Entrada em cena dos Bizarra Locomotiva para, em pouco mais de uma hora, mostrarem um rock industrial que mantém ritmos avassaladores
O novo trabalho ‘Fenótipvs’ era o principal foco de interesse mas o grupo preferiu antes fazer uma revisão da discografia, destacando temas como ‘Druídas’ ou ‘Gatos do Asfalto’.
E eis que chegou a hora dos Mão Morta, a comprovarem porque continuam a ser um dos projetos mais sólidos do rock português.
O último disco ‘No Fim Era o Frio’ mantém-se como a figura principal, mas não faltaram clássicos como ‘Anarquista Duval’, ‘Bófia’ ou ‘Sitiados’.
Ambiente intenso, como só o grupo de Braga consegue mostrar, com Adolfo Luxúria Canibal a dar por finda a noite arrojado no palco, que já nem sequer é inédito nas suas atuações.
O Back to Back Festival fecha esta sexta-feira no Hard Club do Porto, com o mesmo horário e alinhamento de bandas.
- 19h30: The Quartet of Woah;
- 20h15: Process of Guilt;
- 21h10: Bizarra Locomotiva;
- 22h40: Mão Morta.
As portas do recinto abrem às 18h30 e os bilhetes, a 20 euros, estão à venda nos locais habituais.
Conforme o plano de prevenção e contingência da Covid-19 nas duas salas, os portadores de bilhete válido terão de apresentar certificado digital da União europeia, comprovativo da realização de teste para o despiste da infecção por SARS-CoV-2; ou certificado de recuperação.
O uso de máscara, embora não seja obrigatório, é recomendado sempre que não seja possível manter o distanciamento físico.
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