Feira do Livro do Porto homenageia Eugénio de Andrade
Evento promovido pela autarquia arranca hoje e prolonga-se até 8 de setembro.
No ano passado, a Feira do Livro do Porto atraiu 200 mil pessoas aos Jardins do Palácio de Cristal, e neste ano, "com uma programação atrativa e sólida", a expectativa é de que "atraia tantos ou ainda mais visitantes", afirma João Gesta, o programador do evento promovido pela Câmara Municipal do Porto.
Na sua 11.ª edição frente ao Palácio de Cristal, a Feira oferece ao público 16 conversas, 15 sessões de poesia e humor, quatro sessões de cinema, 21 concertos, sete apresentações de livros e mais de 50 atividades para bebés, infantojuvenis e famílias. E, nos 50 anos do 25 de Abril, homenageia "um grande poeta da contestação": Eugénio de Andrade (1923-2005), que "apesar de não ter nascido no Porto, fez do Porto a sua cidade de eleição", sublinha o programador.
"O que é preciso é que as pessoas sejam felizes: que venham, que comprem livros se tiverem dinheiro, e, se não tiverem, que usufruam deste espaço belíssimo e dos espetáculos que oferecemos à população. Há, pelo menos, um ou dois por dia", lembra.
A partir de hoje e até 8 de setembro, há mais de 100 atividades para preencher os diferentes espaços dos Jardins do Palácio de Cristal, com a Avenida das Tílias a tornar-se ‘casa’ de 115 editoras, livreiros e alfarrabistas, distribuídos por 130 stands. Acima de tudo, João Gesta diz que a Feira é um convite à celebração coletiva.
"Aqui não nos deixamos contagiar por elitismos ou por linguagens demasiado herméticas. Não. Isto é uma festa do povo, um reencontro festivo da cidade com os livros, num sítio bonito", afirma, acrescentando que, no pós-pandemia, o evento viu crescer o público mais jovem - o que lhe parece "muito importante" e motivo de regozijo.
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