Festival Alive Entre o rock emotivo e o sambinha bom

The National encantam no segundo dia do festival. Mallu Magalhães apareceu de surpresa num palco secundário.

14 de julho de 2018 às 02:13
2018-07-14_02_08_58 the national jsg.jpg Foto: José Sena Goulão/Lusa
2018-07-14_02_08_52 nine inch nails.jpg Foto: José Sena Goulão/Lusa
2018-07-14_02_08_53 arctic carlos.jpg Foto: Carlos Gonçalves
2018-07-14_02_08_54 Black Rebel Motorcycle Club.jpg Foto: José Sena Goulão/Lusa
2018-07-14_02_08_55 Yo la Tengo.jpg Foto: José Sena Goulão/Lusa
2018-07-14_02_08_56 eels.jpg Foto: José Sena Goulão/Lusa
2018-07-14_02_08_57 blossoms.jpg Foto: José Sena Goulão/Lusa

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Novo dia, nova enchente. Depois de um arranque em grande na quinta-feira marcado pelo romantismo de Bryan Ferry, pela canção de autor de Miguel Araújo, pela rebeldia dos Nine Inch Nails e pelo rock dos Arctic Monkeys, o segundo dia do NOS Alive voltou a estar carregado de emoções fortes. Ao fecho da nossa edição, os The National faziam do Palco NOS uma espécie de confessionário rock com um espetáculo intenso e emotivo. Matt Berninger foi o prior de uma homilia que encantou os fiéis.

Se é verdade que o Passeio Marítimo de Algés parece que voltou a ser pequeno para acolher as cerca de 55 mil pessoas, o facto é que o dia arrancou a meio gás com os Kaleo e Black Rebel Motorcycle Club, eles que tiveram que tocar à luz do dia, quando certamente ainda muita gente estava a caminho.

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Quem apareceu de surpresa e em glória foi Mallu Magalhães. A cantora apanhou todos desprevenidos no palco Coreto para dar uma ‘palhinha’ (como dizem os brasileiros) do que será o seu espetáculo de hoje no Palco Sagres. A verdade é que bastaram uns minutos de "sambinha bom" com voz e guitarra, para Mallu reunir à sua volta uma verdadeira multidão. Destaque ainda para os Eels que no Palco Sagres mataram saudades de Portugal (e nós deles).

Após o fecho desta edição, foi a vez dos Queens of the Stone Age subirem ao palco.

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Arctic Monkeys deram concerto ‘morno’

u Foram a principal causa para o NOS Alive ter esgotado na quinta-feira, mas o concerto dos Arctic Monkeys ficou aquém do esperado. De regresso a um festival que já conhecem, depois de terem sido cabeças de cartaz há quatro anos, o grupo apontou baterias aos dois últimos álbuns. Sofisticados em palco mas quase sem falarem com os fãs, sentiu-se que o espaço era demasiado grande para todos absorverem as canções. Apesar de tudo, o concerto teve momentos altos quando tocaram os seus clássicos.

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