O habitat natural da música
No campismo do Paredes de Coura já se notam movimentações.
O cenário idílico que há 23 anos serve de palco ao maior festival minhoto, que adotou o nome da vila, em Paredes de Coura, é por esta altura alvo dos últimos preparativos para receber os mais variados artistas e os cerca de 130 mil festivaleiros que são esperados.
O extenso relvado, junto às margens do rio Coura, apelidado por muitos de habitat natural da música, está a ser adaptado ao pormenor.
As máquinas que agora pisam a relva, para ultimar detalhes, estão prestes a sair de cena e a dar lugar aos palcos onde vão passar nomes internacionais e esperados como TV on the Radio, Tame Impala, The War on Drugs e Lykke Li.
O festival conta com um pré-aquecimento que abre o apetite dos festivaleiros e dá música às gentes da terra, em jeito de convite e boas-vindas: estende-se à vila, que, assim como a sua gente, tem os braços abertos para acolher novamente os amantes da música.
Os habitantes e comerciantes aguardam ansiosos a chegada dos forasteiros que, ano após ano, fazem de Paredes de Coura o seu poiso de eleição e, durante uma semana, agitam a vila com alegria, animação e novas histórias. São muitas as caras que se reveem, mas muitas são também as que se veem pela primeira vez.
"Paredes de Coura está no mapa graças ao festival, é agora mais reconhecido", diz Carlos Teixeira, proprietário do restaurante A Miquelina, no coração da vila.
Antes da abertura oficial, dia 19, o festival sobe à vila, e de 16 a 18 de agosto bandas e DJ animam a avenida principal, que vai ser palco de dez atuações, a partir das 22h00.
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