Setor dos espetáculos vive “coma profundo”

Empresas pedem ao Governo linhas de crédito, suspensão de impostos e plano de ação.

21 de março de 2020 às 09:17
Setor dos espetáculos Foto: Direitos Reservados
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Uma centena de empresas de técnicos, promotoras e organizadoras de festivais e eventos culturais, que fazem gestão de artistas, alertam para a situação de "colapso" que o setor vive devido à Covid-19 - que levou ao cancelamento ou adiamento de espetáculos e encerramento de salas - e pedem a intervenção do Governo para responder ao "coma profundo" em que está a viver a área da cultura.

"Há empresas que pararam. Todas as áreas ligadas aos espetáculos e eventos, teatros, circos, festivais, espetáculos, programas de TV, conferências, eventos corporativos, entre outros, viram a sua agenda cancelada", referem, lembrando que mantêm, ainda assim, "os compromissos inerentes à sua atividade, incomportáveis sem receitas". Pedem, por isso, linhas de crédito sem juros, suspensão dos impostos e um plano de ação para incentivar a retoma da atividade depois da crise.

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Entretanto, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, anunciou que os profissionais do setor das artes estão abrangidos pelos apoios sociais e vão poder adiar o pagamento das contribuições para a Segurança Social.

A Sociedade Portuguesa de Autores revelou que "reforçará os valores destinados ao apoio financeiro aos cooperadores".

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PORMENORES

Teatros

Todas as peças que estavam em cena foram suspensas. Várias estreias foram adiadas. 

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Concertos

Dezenas de espetáculos, de artistas nacionais e internacionais, foram cancelados em Portugal. Festivais estão em risco.

Cinema

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Salas estão fechadas. Pelo menos 15 rodagens de obras foram cancelados, segundo o ICA.

Várias editoras anunciaram a suspensão da edição de novos livros nas próximas semanas.

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