Snipers prontos para intervir em concerto de Ariana

Recinto do MEO Arena será alvo de vistorias em busca de explosivos.

09 de junho de 2017 às 01:30
Meo Arena, snipers, concerto, música, Ariana, terrorismo, portugal, lisboa Foto: Getty Images
Altice Arena, snipers, concerto, música, Ariana, terrorismo, portugal, lisboa Foto: Helena Poncini
Meo Arena, snipers, concerto, música, Ariana, terrorismo, portugal, lisboa Foto: Vítor Mota
Meo Arena, snipers, concerto, música, Ariana, terrorismo, portugal, lisboa Foto: Carlos Gonçalves

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A PSP promete apertar a malha de segurança em redor do MEO Arena para os concertos que vão decorrer, esta sexta-feira e domingo, no maior recinto de espetáculos de Lisboa.

A começar já esta sexta-feira, na atuação do porto-riquenho Ricky Martin e, dois dias depois, no concerto da norte-americana Ariana Grande, será empenhado um forte dispositivo, concentrado em encontrar engenhos explosivos e para o qual já estão até preparados para intervir atiradores especiais, os ‘snipers’.

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Sem admitir um alerta terrorista, conforme explicou, ontem, ao Correio da Manhã, fonte oficial, a PSP vai continuar a aplicar um reforço de segurança visível. Será montado um apertado perímetro em torno do recinto. A ideia é, pela ostentação de meios, evitar a aproximação de viaturas das pessoas.

Além da instalação de barreiras anticarro, equipadas com espigões metálicos capazes de furar pneus, será feita revista a viaturas suspeitas. Os atiradores especiais estão de prevenção e atuarão rapidamente se tal for necessário.

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A preocupação principal da PSP será, no entanto, a presença de explosivos no exterior e interior do recinto dos concertos. Assim, os agentes das brigadas antiminas têm ordens para realizar buscas antes dos dois espetáculos, e para agir rapidamente em caso de suspeitas no decorrer dos dois concertos.

Agentes à civil estarão igualmente entre o público, para detetar comportamentos suspeitos.

Música voltou com casa cheia 

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O português Samuel Úria inaugurou o festival, e o seu ‘Carga de Ombro’, de 2016, levantou do chão os fãs que assistiam sentados no relvado. Já no palco principal, os primeiros acordes ficaram entregues aos Cigarettes After Sex. Às 19h00 Rodrigo Leão subiu ao palco, ao lado de Scott Matthew. Depois foi a vez do norte-americano Miguel, que se estreou em Portugal. As suas compatriotas Marilyn e Margot são apenas duas dos cerca de 30 mil estrangeiros que vieram ao festival. "Nunca tínhamos estado no Porto, a experiência está a ser incrível", disseram ao CM

Num dia em que os concertos nunca estiveram sobrepostos, os fãs que encheram o Parque da Cidade puderam ver todos os espetáculos. Anabela, Eva e Clara são três amigas que vão ao festival desde a primeira edição. "Não há festa como esta, estamos no meio da cidade e ao mesmo tempo no meio da natureza", dizem. O primeiro festival do ano, dizem os festivaleiros, "devolveu aos corações a magia da música".

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