Uma corrida séria em Vila Franca

Divisa encarnada e negra de Veiga Teixeira enviou uma corrida 'séria' e encastada.

11 de maio de 2015 às 17:57
Grupo de forcados de Vila Franca de Xira Foto: David Cabral Santos
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Cartel aliciante na Palha Blanco no passado domingo, com calor qb e o público a responder com meia casa forte. A divisa encarnada e negra de Veiga Teixeira enviou uma corrida ‘séria’ e encastada, igualada em tipo e boa qualidade quanto a condições de lide, com dois dos toiros a merecer volta à arena e os restantes a pedir identidade a quem os lidasse.

Luís Rouxinol lidou o primeiro, que investia bem, encontrou-lhe o sitio e a faena, perfeita e bem consumada, chegou ao publico. Filipe Gonçalves toureou com a habitual alegria o segundo da ordem aproveitando a excelente colaboração do oponente numa lide conseguida que fechou com um meritório par nos médios.

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Tomás Pinto, com nota de valentia e vontade de agradar esteve acertado no modo com aproveitou a franca investida do terceiro, numa serie de ferros curtos bem rematados. Na segunda parte da corrida as coisas complicaram-se e a corrida foi a menos. Com três toiros também encastados mas menos certos a investir, recarregando com pata e sentido, só Luís Rouxinol se safou com apelo à experiência e valia, enquanto Filipe Gonçalves se desentendeu, sofrendo algumas colhidas para colocar a ferragem e Tomás Pinto andou ‘perdido’ no que fechou praça e se mostrou reservado e complicado para quem não tem ainda experiencia para resolver essas ‘intricâncias’.

Não foi uma tarde fácil para os forcados, com os de Vila Franca, que levaram o trofeu de homenagem a João Vilaverde, com pegas à primeira de Pedro Castelo, Ricardo Patusco e Rui Godinho, melhor do que os do Aposento da Moita onde o melhor foi Nuno Inácio.

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Dirigiu o sr. Manuel Gama (que se "esqueceu" de qualificar os toiros) acolitado pelo dr. José Manuel Lourenço.

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