Vilar de Mouros volta ao mapa dos festivais

Está posto um ponto final na fase má do Festival Vilar de Mouros. Isso é passado." E é no futuro que Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha, já pensa, assim como a organização do evento.

Convicto de que foram superadas todas as expectativas, o autarca disse ao CM que foi fundamental a adesão do público. "As pessoas participaram em força neste renascimento." Foram cerca de cinco mil os que, todos os dias, ocuparam as margens do rio Coura, fazendo reerguer, aos poucos, o mais antigo festival do País.

Ontem, no último dia de festa, subiram ao palco Tiago Bettencourt, The Waterboys e Blasted Mechanism, entre outros, para "a melhor das três noites", garantiu ao CM Diogo Marques, responsável pela organização do Vilar de Mouros.

E se o renascer do festival foi bem-sucedido no que toca às gerações que não perderam a oportunidade de regressar, este também se fez de novos visitantes. Alguns foram mesmo com os pais e os avós. "Conseguimos atingir o público pretendido: as famílias", concluiu Diogo Marques. Foram, de facto, três dias em que, dos 8 aos 80 anos, se viveu a música e se reviveu o festival onde tudo começou.

E será que desta veio para ficar? "Não há dúvidas, criamos condições para anunciar o festival no próximo ano." Assim, em 2017, Vilar de Mouros voltará a ser freguesia festivaleira.