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Encontro de gerações marca Vilar de Mouros

Festivaleiros dos 8 aos 80 marcam presença no mais antigo festival do País.

27 de agosto de 2016 às 17:39

Uma tarde quente de agosto, música de fundo e a mítica ponte de pedra a servir de porta para o Festival de Vilar de Mouros. Em ano de ressurreição, não é difícil ouvirem-se conversas nostálgicas nas margens do rio Coura.

"Sou daqui e lembro-me bem da primeira vez que cá vim. Não tínhamos dinheiro mas havia alegria". E porque não voltar ao lugar onde já se foi feliz? Os atuais 83 anos de Fernanda Aldeia não a fazem deixar de exibir, orgulhosa, a pulseira que lhe dá acesso ao recinto durante os três dias.

"Isto é bom para a freguesia, faz bem ao negócio", concluiu, orgulhosa. Também para Alice, o festival mais antigo do País está carregado de memórias. "Há uns anos, deixava a mocidade dormir lá em casa". E desengane-se quem pensa que, aos 71 anos, o barulho incomoda esta filha da terra. "Deixo as janelas abertas e fico a ouvir a música. Gosto!", conta.

Hoje, último dia do festival, pela janela da dona Alice vai ouvir-se Tiago Bettencourt, The Waterboys e Blasted Mechanism, entre outros. Mas nem só da velha guarda se faz o festival. Que o digam Marcelo e Diogo, de 18 e 19 anos, que vieram de Lisboa para o Minho motivados "pelo cartaz incrível e pelo bom ambiente". Ontem foi o dia mais esperado pelos dois amigos que viram os portugueses Linda Martini, os alemães Milky Chance e os ingleses Echo & The Bunnymen.

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