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30 anos de ‘Caminhos do Cinema Português’

Na 30.ª edição serão apresentados, em 56 sessões, 130 filmes em salas de Coimbra, Mealhada, Figueira, Penacova e Coruche. Este ano, com a homenagem a Luís Miguel Cintra.

13 de novembro de 2024 às 13:46

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Caminhos do Cinema Português
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
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Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa
Alguns cartazes dos 30 anos do festival de Coimbra, que tem destacado sempre o papel da cinematografia portuguesa

O festival Caminhos do Cinema Português, que decorre em Coimbra, de 16 a 23 de novembro, cumpre a sua 30ª edição. Além do habitual panorama da produção do ano (mais de metade das obras são apresentadas em estreia ou antestreia), haverá uma homenagem ao ator e encenador Luís Miguel Cintra, com a entrega do Prémio Ethos 2024, feita por Isabel Ruth.

No ano em que se assinalam os 50 anos da Revolução dos Cravos, o festival, organizado pelo Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra, dedica especial atenção à memória do 25 de Abril, presente em vários filmes da programação. Entre eles destaque para a sessão especial de exibição de ‘Ó Manel! Há uma revolução em Lisboa’, documentário de Tiago Cravidão que mostra como foi o dia 25 de Abril de 1974 em Coimbra. Através dos testemunhos de 13 mulheres, o filme reconstrói o quotidiano daquela quinta-feira histórica em que acabou a ditadura.

Os filmes

‘Grand Tour’, de Miguel Gomes, premiado em Cannes, inaugura o festival, onde serão exibidos filmes como ‘A Flor do Buriti’, de João Salaviza e Renée Nader Messora; ‘O Melhor dos Mundos’, de Rita Nunes; ‘Banzo’, de Margarida Cardoso; e ‘Cartas Telepáticas’, de Edgar Pêra, que imagina a correspondência entre Fernando Pessoa e H. P. Lovecraft.

O festival que começou em 1988 tem três secções competitivas: Seleção Caminhos (dedicada a toda a cinematografia profissional), Seleção Ensaios (para criações de escolas de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Ensino Secundário e Superior) e Outros Olhares (destinado a abordagens inovadoras).

Esta edição do ‘Caminhos’ inclui ainda mostras paralelas, exposições, workshops e masterclasses em vários espaços da cidade – Auditório do Conservatório de Música de Coimbra, Auditório Salgado Zenha, Casa do Cinema de Coimbra, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro da Cerca de São Bernardo – e tem extensões à Figueira da Foz, Coruche, Mealhada e Penacova.

A secção Filmes do Mundo apresenta ‘Sobre Todo de Noche’, de Víctor Iriarte, sobre a vida noturna em Madrid, enquanto ‘78 Days’, de Emilija Gašic, explora as feridas ainda abertas da guerra na Sérvia. Destaque ainda nesta secção para ‘Group Picture’, de Tommaso Frangini, ou ‘the Real Truth about the Fight’, de Andrea Slavicek, que retrata a hierarquia e os efeitos da violência escolar vista através dos olhos de uma adolescente.

O melhor falado em português 

Em 1988 chamou-se Mostra de Cinema Português e tinha organização da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e do Centro de Estudos Cinematográficos/AAC. Depois de três edições houve um interregno até 1997. Mas antes de a década de 80 terminar, aqui foram exibidos filmes como ‘Trás-os-Montes’, de António Reis e Margarida Cordeiro; ‘Belarmino’, de Fernando Lopes; ‘A Fuga’, de Luís Filipe Rocha; ‘Amor de Perdição’, de Manoel de Oliveira; ‘Conversa Acabada’, de João Botelho; ‘Crónica dos Bons Malandros’, de Fernando Lopes; ‘Os Verdes Anos’, de Paulo Rocha; ‘Um Adeus Português’, de João Botelho e Leonor Pinhão, entre muitos outros.

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