<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri"></font><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri"></font>Na estreia mundial de ‘Comboio Noturno Para Lisboa', de Bille August, no Festival de Berlim, o Presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e a vereadora da cultura, Catarina Vaz Pinto, tiveram um pequeno encontro com a imprensa portuguesa. Pretexto para uma conversa sobre cinema.
Correio da Manhã - Como avalia o peso e as vantagens da rodagem em Portugal de ‘O Comboio Noturno Para Lisboa'?
António Costa - Do ponto de vista económico é fácil de medir. O investimento público que existiu foi cerca de 200 mil euros. Ao passo que a despesa realizada pelas produtoras em Portugal foi de cerca de quatro milhões de euros. Desse ponto de vista, o investimento está ganho. Mas temos também a imagem da cidade que é projetada no filme e a divulgação que o filme vai ter, que dará muita visibilidade a Lisboa.
- Até que ponto a Câmara Municipal de Lisboa e a Secretaria de Estado da Cultura têm como projeto promover outras experiências com produções internacionais na cidade?
AC - No que diz respeito à Câmara, temos definido como prioridade dar apoio a novas produções. Recentemente, constituímos uma Film Comission e definimos um conjunto de regras.
- E que são?...
AC - Basicamente, isenções de taxas municipais para filmar na via pública e de apoio às filmagens, como fizemos desta vez. Designadamente do ponto de vista logístico. Lisboa tem um potencial muito grande. Não são só as boas condições climáticas, mas também excelentes equipas técnicas. Tem toda a espécie de cenários naturais a um curto espaço de tempo da cidade: praia, floresta, cidade moderna, histórica... Oferecemos, de facto, um potencial muito grande. Isso é bom porque gera investimento e ocupação de mão-de-obra qualificada.
- Em termos de futuro, o que está pensado fazer?
Catarina Vaz Pinto - Para já, queremos avançar em força com a Film Comission. Que vamos promover no próximo festival de Cannes, com o lançamento internacional. Depois, há hipóteses de novas produções, mas não há ainda nenhuma confirmação.
AC - Isso na área do cinema, porque na publicidade, felizmente, tem existido muita procura. E isso está a evoluir. É importante. Temos tido em média, por dia, duas filmagens em Lisboa. Só no último ano. Apesar de estarmos da crina da Europa no mercado publicitário, tencionamos continuar a crescer.
CVP - Talvez seja bom explicar que uma das inovações das Film Comission foi a desburocratização dos processos da própria Câmara, que estavam dispersos por vários departamentos e demoravam muito tempo. A pensar nisso, criámos um gabinete que se chama ‘Filmar em Lisboa', que unifica as taxas todas e dá a licença num prazo de três dias. É um enorme melhoramento ao que existia antes.
- Podemos dizer que com esta nova Lei do Cinema se espera um aumento no número de novas produções a usar o nosso país?
CVP - Achamos que sim. Apesar da Film Comission procurar atrair as produções estrangeiras, esperamos que isso ajude também as co-produções.
AC - Mas apoiar as produções estrangeiras é também uma forma de apoiar o cinema nacional, pois permite rentabilizar equipamentos e dar trabalho às equipas técnicas e atores nacionais.
- Qual a sua opinião pessoal sobre Jeremy Irons?
AC - Estive com ele. E estou certo de que será um visitante assíduo e divulgador das belezas da nossa cidade.
- Qual é o seu filme favorito sobre Lisboa?
AC - São muitos os filmes que têm Lisboa como cenário. Desde os clássicos, como ‘O Pátio das Cantigas' até ‘A Bela e o Paparazzo' que Lisboa é muito bem tratada. Lembro-me de outros: ‘Kilas, o Mau da Fita', por exemplo, que trata Lisboa de uma forma lindíssima, ou ‘Lisboa, Cidade Branca'. Até um filme recente do Manoel de Oliveira, ‘As Singularidades de uma Rapariga Loira', quase todo passado em interiores, acaba por marcar o tempo através de uma imagem tirada no Jardim de São Pedro de Alcântara, em direção ao Castelo, em diferentes alturas do dia.
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