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Barbie exuberante cativa crianças

Tal como todos os ícones norte-americanos, ‘Barbie’, a loira boneca de pernas exageradamente longas, haveria, mais cedo ou mais tarde, de chegar a Portugal. Primeiro, em borracha e polyester, depois, em vídeo e, agora, numa fantasia, misto de música clássica e cinema.

18 de novembro de 2007 às 00:00

O Coliseu de Lisboa, com a Orquestra Metropolitana em cima do palco, apresentou ontem (e repete hoje às 11h00 e às 15h00 e dia 25 no Coliseu do Porto) ‘Barbie na Sinfonia’, espectáculo de cariz marcadamente infantil, em duas partes, com o maestro Arnie Roth a dialogar com uma ‘Barbie’ virtual em tamanho gigante projectada por cima dos músicos.

Com voz off em português, Roth vai conduzindo uma conversa que serve de pretexto para mostrar os dotes da boneca que canta e dança sem parar numa selecção de seis filmes.

A maioria das partituras tocadas pertence à chamada música de bailado que tem Tchaikovsky por referência. O centenário ‘Quebra-Nozes’ foi a peça mais tocada, além de excertos de obras tão emblemáticas como a ‘Sinfonia do Novo Mundo’, de Dvorak, a ‘Pastoral’, de Beethoven, o II acto do ‘Lago dos Cisnes’ e ainda as danças húngara, espanhola e dos ‘cisnes grandes’ e a ‘Sinfonia Italiana’, de Mendelsson.

O momento mais interessante do espectáculo é aquele em que o maestro faz a orquestra tocar por naipes mostrando às muitas crianças que quase enchiam a sala as diversas sonoridades dos instrumentos.

Além de promoção à boneca mais famosa do Mundo, ‘Barbie na Sinfonia’ é, apesar de muito plastificado, um espectáculo (com cerca de uma hora) que mantém as crianças presas às exuberantes e coloridas imagens e à boa música clássica.

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