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Campo Pequeno sai da falência

Tribunal da Relação anula decisão de declarar sociedade que gere casa de espectáculos de Lisboa insolvente, após ação de empresa do grupo BES.

19 de dezembro de 2014 às 17:36

A sociedade gestora do Campo Pequeno – formada pelas famílias Borges e Goes Ferreira (com 45% cada) e o BCP (10%) - recuperou o estatuto de não insolvente, perdido em janeiro último, e vai reassumir a gestão do espaço de espetáculos no centro de Lisboa, que desde então estava a cargo de uma administradora judicial. Ainda assim, "a sociedade não está solvente, apenas foi declarada não insolvente", explica fonte próxima deste processo.

A decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, tomada a 24 de novembro, anula a primeira sentença, que deu provimento à ação interposta pela construtora Opway (do grupo Rioforte, sociedade do Grupo Espírito Santo, agora considerada insolvente) que reclamava uma dívida de 30 mil euros. Na sequência da decisão, a Sociedade Urbana de Reconstrução do Campo Pequeno (SRUCP) foi declarada insolvente por dívidas totais na ordem dos 90 milhões.

Contactados, os responsáveis da SRUCP não fizeram comentários. No entanto, o CM sabe que deverão reunir-se em breve em assembleia geral para reorganizar a sociedade, estabelecer um plano de pagamentos e formular uma estratégia para o futuro do Campo Pequeno.

A SRUCP foi constituída para a recuperação do espaço, inaugurado em 2006. Agora, o objetivo é que "o Campo Pequeno continue a funcionar como sempre, com espetáculos tauromáquicos e outros, beneficiando a Casa Pia e a cidade de Lisboa", dizem fontes ligadas à sociedade.

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