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DESASSOMBRAR A HOMOSEXUALIDADE

Durante anos deu a cara e foi a voz da causa homossexual até ao dia em que, decidiu, já tudo foi dito e escrito. E mudou de rumo. Se agora voltou é porque, afinal, é ainda muito o que falta dizer e escrever...

02 de outubro de 2002 às 21:23

Falamos de Guilherme de Melo e de ‘Gayvota - um olhar (por dentro) sobre a homossexualidade’, o livro, da Editorial Notícias, que hoje, às 18h30 na Fnac-Colombo, é alvo simultâneo de lançamento e debate.

O lançamento acontece três meses depois de uma chegada tão directa como estrondosa às livrarias, onde esgota edição após edição, logo, o tema não está de todo esgotado e prepara-se o debate. Baptista Bastos, Maria Teresa Horta, Tito Lívio, Isabel Leal e Guilherme de Melo, naturalmente, vão falar e ouvir falar quem leu e quem não leu...

Guilherme de Melo imaginou uma conversa fictícia, à margem de muitas reais, com uma mãe atordoada com a descoberta recente da homossexualidade não tão recente de um filho e...

”E de repente sinto uma vontade enorme de lhe dizer que olhe para o filho como se ele fosse uma gaivota de luz. Igual à que o O’ Neill cantou. Uma gaivota que viesse, assim tonta de sol, moldada em vento, em espuma - trazer-lhe o céu de Lisboa”, lê-se quase a terminar o testemunho desassombrado de quem ”amou quem quis, viveu como quis”... mas pagou caro!

Tolerância e compaixão, o outro lado da Guerra Colonial, a teoria da reconversão e o chamado ‘lobby’ gay, os estereótipos da homossexualidade, adopção e educação sexual são questões abordadas em nome de questão maior: sexualidade versus sexualidades.

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