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Festa da Sociedade Portuguesa de Autores feita com prémios

SPA prestou homenagem a dezenas de criadores.

26 de maio de 2021 às 08:36

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) celebrou ontem o Dia do Autor Português e o seu 96º aniversário com a atribuição, em Lisboa, de prémios da instituição. A cerimónia, que se realizou na Sala - Galeria Carlos Paredes, da SPA, distinguiu os vencedores deste ano mas também os de 2020, uma vez que, devido à pandemia da Covid-19, a gala do ano passado não se realizou.

Paulo de Carvalho esteve em destaque, com a atribuição do Prémio Consagração de Carreira, como autor e intérprete. "Devo muito a muitos músicos e a muitos autores com quem escrevi. Não faz sentido se não estivermos juntos nesta luta", disse o músico.

Entre os premiados estiveram também, entre outros, Rodrigo Leão, Luís Severo, Cândido Mota, Viviane, Samuel Úria, João David Nunes e a Universidade do Minho e a CEiiA, pelo desenvolvimento de um ventilador pulmonar para Unidades de Cuidados Intensivos.

Foram ainda entregues medalhas de honra a José Fanha, Mafalda Veiga e ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, e outros (ver lista ao lado). Foi ainda entregue, pela primeira vez, o Prémio Carlos de Carmo, a Lina e Raül Refree, pelo disco de estreia da dupla que junta fado e eletrónica.

"Este ciclo pandémico foi a maior crise da história da SPA. Perdemos alguns dos melhores. Mas, agora, há muito para fazer e construir, salvaguardar, em nome do papel estrutural desta casa", afirmou José Jorge Letria, presidente da SPA. Desde março de 2020 foram "aplicados cerca de 5 milhões de euros" em apoios para os autores.

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