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Foguetes, safadeza e um casamento no Rock in Rio Lisboa

Bruno Mars levou ao rubro as 85 mil pessoas que estiveram no parque da Bela Vista.

26 de junho de 2018 às 01:30

Relatar o segundo dia de Rock in Rio é contá-lo de traz para a frente, começando inevitavelmente pela enorme lição de competência artística de um dos maiores fenómenos da pop da atualidade chamado Bruno Mars.

Ali há de tudo, fogo de artifício para quem gosta de espetáculos exuberantes (daqueles de encher o olho), ritmo para quem gosta de suar ao som dessa mistura ‘estranha’ entre funk, R&B e soul, e emoção e lágrimas para quem acha que a música também deve estar ali naquele enclave entre o friozinho na barriga e o nó na garganta: chamam-lhe coração.

Bruno Mars tem a escola toda e a lição bem sabida, ou não tivesse ele começado muito cedo, ainda criança, nestas andanças. Domingo à noite, perante um mar de gente de 85 mil pessoas, o músico não deu hipótese e arrebatou sem mácula e para memória futura cada um dos que acorreram à chamada.

‘24K Magic’, ‘Treasure’ e, especialmente, ‘Marry You’ e ‘Just The Way You Are’ levaram o anfiteatro do parque da Bela Vista a cair aos pés do cantor que acabou por sair em ombros com ‘Uptown Funk’, uma espécie de manual pessoal de ‘como-montar-um-espetáculo-extasiante-e-sedutor-e-deixar-o-público-a-suspirar-por-mais’. E assim ele fez a festa, lançou os foguetes e fez apanhar as canas.

Antes disso, Demi Lovato tinha embalado o parque da Bela Vista e a brasileira Anitta deixado um gosto ‘safado’ do funk brasileiro capaz de fazer corar os pais que levaram os filhos ao festival.

A abrir o dia do palco Mundo esteve Agir, cuja atuação até motivou um pedido de casamento em palco por parte de um casal do público.

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