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Julio Iglesias: "O Ronaldo é o melhor jogador"

Cantor apresenta-se amanhã no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Em entrevista ao CM, o cantor fala da sua relação com Portugal, de música, de mulheres e de futebol.

15 de julho de 2013 às 01:00

Correio da Manhã – O que é que promete para este seu regresso a Portugal?

– Um concerto dedicado, com todo o carinho, ao público que tornou possíveis estes 45 anos de carreira. Quero dizer obrigado a Portugal por todo o amor que me deu e por me brindar com esta oportunidade de voltar.

– Como define a sua relação com o nosso país?

– A Portugal unem-me anos de carinho, recordações bonitas e pessoas maravilhosas. Estive muitas vezes em Portugal e tive a sorte de descobrir uma terra fantástica. Portugal é um país apaixonante, culto e forte. É uma terra mágica. Encanta-me as praias e a energia das pessoas. Quanto à música, sempre admirei a Amália pela arte e emoção.

– Ao final de tantos anos, há alguma canção de que goste menos?

– Cada canção tem a sua história. E difícil dizer que gosto mais de uma do que outra. As canções são um pouco como os filhos, na verdade gostamos deles todos da mesma maneira.

– E nunca se cansou da vida de viagens, hotéis e aeroportos?

– Poder contactar com vários países e várias culturas é um privilégio. Quando o fazemos com paixão, o cansaço nem se nota.

– Alguma vez pensou em retirar-se? Estabeleceu algum prazo para isso acontecer?

– Enquanto o público quiser ouvir-me e a vida for generosa comigo, vou continuar.

– É o artista mais popular na China. Como é que isso é possível?

– É possível porque a China é um país apaixonado pela música. Em abril deste ano recebi lá o galardão do artista internacional mais popular. Mas é uma relação antiga. Em 1988, por exemplo, fui o primeiro artista internacional a participar num programa em direto na televisão para mais de 400 mil milhões de espetadores. Desde então, dizem que sou o artista que mais vende na China.

– Diz-se que teve milhares de mulheres. Foi mais fama do que proveito?

– Tive as mulheres suficientes para continuar a querê-las, admirá-las e respeitá-las para o resto da minha vida.

– Sempre lidou bem com o assédio das fãs?

– Nunca me senti assediado. Sempre senti carinho. É a isso que dou mais valor.

– Qual a sua opinião sobre a crise europeia e os tempos que se vivem em Portugal e Espanha?

– Acredito que Portugal e Espanha consigam seguir em frente. Somos países empreendedores e competitivos.

– O que pensa da saída de José Mourinho do Real Madrid e de Cristiano Ronaldo?

– Mourinho é um grande profissional, mas também é muito emocional e para sua desgraça a profissão e a emoção juntaram-se. Quanto a Ronaldo é o melhor jogador de futebol, ao nível de um Di Stéfano. Gosto mais dele do que do Messi, porque o Ronaldo defende mais. É um jogador imprescindível. O Real nunca poderá renunciar ao Ronaldo.

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