A edição de hoje
Milhares de agentes garantem a segurança durante o festival.
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Os milhares de agentes do Comando Metropolitano de Lisboa e da Unidade Especial de Polícia, que desde dia 6 asseguram a segurança em torno da 63ª edição do Festival Eurovisão, tiveram esta terça-feira a sua primeira prova de fogo com a realização da primeira semifinal do concurso que conta com a participação de 42 países e que é transmitido em direto para 44.
Mais de onze mil pessoas estiveram no Altice Arena, em Lisboa, para assistir à cerimónia, que correu sem incidentes de maior. "O balanço é positivo. A PSP está preparada para este tipo de eventos", disse ao CM o intendente Hugo Palma, recordando que a operação de segurança está a ser encarada como se fosse a visita do Papa ou o Europeu de futebol.
Com 17 câmaras de videovigilância instaladas no perímetro do Altice Arena, as equipas de segurança vão manter o aparato até sábado, altura em que se realiza a grande final. Até lá, milhares de fãs, oriundos de todo o Mundo, vão passar pelo local onde se concentra a festa da música.
"Faço anos hoje e, por isso, eu e as minhas amigas decidimos aproveitar. Quando éramos pequenas a Irlanda ganhava sempre a Eurovisão e isso fez com que ficássemos fãs. Seguimos o evento desde sempre!", explicou ao CM Fiona Mullin, irlandesa de 30 anos que acompanhou a comitiva do seu país, representado por Ryan O’Shaughnessy, até Portugal. O mesmo aconteceu com David, 23 anos, que veio das Canárias.
"Sou fã da Eurovisão. Desta vez tive oportunidade de vir assistir e não podia falhar", revelou o jovem, que se fez acompanhar por um amigo de Nova Iorque. "Combinámos vir juntos porque adoramos a Eurovisão desde que temos memória. É um espetáculo que une pessoas de todo o Mundo", acrescentou.
Por toda a cidade de Lisboa, principalmente da zona ribeirinha, multiplicam-se os eventos paralelos ao festival. A praça do Comércio transformou-se no ponto de encontro para a festa de todos aqueles que, não tendo bilhete para assistir aos espetáculos ao vivo, queiram participar na celebração. É lá que está montada a Eurovision Village, pela qual passam todas as delegações e onde podem ser vistas as atuações através de ecrãs gigantes.
Anfitriãs arrasam na primeira prova
Foi com um smoking preto com lantejoulas que Daniela Ruah se estreou na apresentação do Festival Eurovisão da Canção. A atriz subiu esta terça-feira ao palco do Altice Arena, Lisboa, ao lado de Sílvia Alberto, Catarina Furtado e Filomena Cautela, que apostaram num visual mais convencional, em tons de vermelho, azul e preto.
Ao contrário da cerimónia de abertura do evento, que decorreu no passado domingo, desta vez todas as anfitriãs apostaram em criadores nacionais. Daniela Ruah vestiu uma criação de Carlos Gil, Sílvia Alberto elegeu um vestido da dupla Storytailors, Catarina Furtado manteve-se fiel a Nuno Baltazar e Filomena Cautela optou por uma criação da dupla Alves/Gonçalves.
O espetáculo contou com 19 atuações, 10 das quais passaram à final do próximo domingo. Portugal, Espanha e Reino Unido também atuaram mas a sua presença na final já estava garantida.
Representante russa encontra Salvador Sobral
Julia Samoylova, da Rússia, encontrou-se em Lisboa com Salvador Sobral. "É um rapaz maravilhoso, muito inteligente", escreveu a cantora, de 29 anos, que sofre de atrofia muscular espinhal, nas redes sociais.
Em 2017, não participou no Eurofestival por ter sido impedida de entrar na Ucrânia.
Chipre é novo favorito à vitória
O Chipre tornou-se esta terça-feira no favorito da Eurovisão. Eleni Foureira, com ‘Fuego’, ultrapassou a israelita Netta Barzilai (‘Toy’) que liderava há várias semanas as casas de apostas. Portugal está em 24.º.
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